14 de junho de 2007

OLD AND NEW SONGS #01




OVERDOSE – PROGRESS OF DECADENCE
COGUMELO – NAC


Antes da resenha, um pouco de história; o início dos anos 90 ficou marcado por aqui como o descobrimento da “BRASILIDADE”, onde as bandas passaram a adicionar ritmos da música brasileira em seu som, só para citarmos alguns grupos: Angra, Sepultura, Jolly Joker, PUS, o próprio Overdose, que resenharemos a seguir.
Progress... é o seu sexto álbum, e mostra uma evolução ao anterior, CIRCUS OF DEATH, pois aqui o “THRASHÃO” é misturado as percussões e o resultado é muito bom, pois a banda soa mais agressiva e lendo as letras nota que a mistura é bem homogênea.
Destaque para Street Law, Progress of Decadence, que inclusive possui um video clip muito legal, Favela, Alquissarerá, Stupid Generation e Zombies Factory(a lá SLAYER).
Garimpe essa pérola do THRASH brazuca, pois ao lado do Roots(SEPULTURA) E Holy Land(Angra), são exemplos de evolução musical sem perder as raízes.
Nem precisa dizer que esse trabalho “BOMBOU” no exterior, onde a banda tinha um grande nome, mas aqui as pessoas só prestavam atenção no seu “PRIMO RICO”...




CEREMONYA – SACRAMENTO DA CURA
HEAVENS MUSIC – NAC


Para quem não sabe, esta é a nova banda do batera/vocal Danilo Lopes (ex-ETERNA), que está acompanhado de um time de primeira: Demian Tiguez(G/V – SYMBOLS), Marcelo Fleming(B) e Francis Botene(K/V – ex- SKYLORD).
Musicalmente a banda surpreende trazendo um HARD/HEAVY em português empolgante e gostoso de ouvir com destaque para O som do silêncio, Abraço Amigo, Dois Pedaços de Amor e a grudenta Ora por Mim, onde Danilo divide vocais com Márcia Veloso.
Outro destaque é a produção de Ricardo Nagata, que deixou a banda bem próxima do que é ao vivo.
Um ótimo lançamento e ficamos no aguardo do material em Inglês ser lançado um dia, pois não deve em nada ao lançamento atual.




MILLENIUM – HOURGLASS
HELLION – NAC



HARD ROCK de primeira linha, com guitarras afinadíssimas e um vocalista que dá show.
E o tal de Jorn Lande acaba sendo o maior destaque com seu timbre a lá Coverdale conduz a banda a excelentes canções como Hourglass, Superstar, Rocket Ride que te levam a cantar e solar com sua “AIR GUITAR”.
Infelizmente a banda não está mais na ativa, mas o lançamento vale a pena ser adquirido e como as reuniões têm sido uma constante, quem sabe!



SHAAMAN – REASON
DECKDISK – NAC


Após o ótimo debut RITUAL, e o DVD RITUALIVE, a banda surpreende mais uma vez trazendo um som mais agressivo.
O HEAVY PROGRESSIVO de outrora dá lugar a um GOTHIC METAL mesclado com METAL TRADICIONAL que empolga, pois o som está mais orgânico e pesado, com destaque para os solos de Hugo Mariutti e os vocais de André Matos (seu melhor desempenho da carreira).
E o resultado desta ousadia resulta em sons como Turn Away, Reason, Innocence(que lembra Moonlight do VIPER), Trail of tears e More, cover do SISTERS OF MERCY, que ficou tão bom quanto a original.
Confira, pois este é um dos melhores discos do Metal Nacional de todos os tempos!




MONSTER – HARDER THICKER AND LONGER
INDEPENDENTE – NAC



Se esses caras fossem gringos, seriam uma banda consolidada!
Nesse seu terceiro trabalho, o poderoso POWER-TRIO brazuca investe numa dose extra de peso, solos anos 80, backing vocals no estilo “GRITO DE TORCIDA”, resultando num trabalho de alta qualidade!
Monsters of the Loose já abre o disco mesclando todos esses itens, assim como Us Against the World e That’s Why I’ve Killed the President, embora os maiores destaques sejam All InVain, com sua pegada STONER e This is Your Story, que possui um ótimo refrão!
Impossível não citar a capa (não precisa dizer o que lembra né) e o encarte, onde os caras mostram que freqüentaram as aulas de criação publicitária (risos)!
Uma pena que a banda passou por problemas de line-up, mas já arrumaram outro guitarrista e estão prontos para serem novamente nossos “piores pesadelos”!





MONSTER – THE NIGHTMARE CONTINUES
INDEPENDENTE - NAC


Após a excelente repercussão da demo WORST NIGHTMARE, a banda lança seu primeiro álbum, que já é um clássico!
Os caras aperfeiçoaram a fórmula de mesclar a malícia do HARD ROCK e o peso do THRASH que resultam em músicas poderosíssimas como Why Don’t you Wake Up, Everyone Seems to Have the Truth e The Hangman, isso sem dizer nas regravações das músicas da primeira demo, que ficaram mais agressivas e próximas de como a banda é ao vivo, com total destaque para Worst Nightmare, um clássico do metal brazuca!
Também vale destacar os vocais de Paul X, que soam bem próprios, numa grande interpretação!
Guardem esse nome!


MAD DRAGZTER – STRONG MIND
INDEPENDENTE – NAC

Quem disse que o THRASH está morto precisa ouvir urgentemente este álbum!
Muita criatividade, com passagens inusitadas, para se ter uma idéia, o som soa como um híbrido entre o “old” METALLICA e WHITE ZOMBIE, principalmente nos vocais de Tiago Torres, que também responde pelas guitarras, que são o maior destaque deste álbum!Ah! Duvida? Ouça a seqüência Break Down, Lost e Strong Mind e me diga se seu pescoço ainda está inteiro!
Confira!



EVERGREY – MONDAY MORNING APOCALYPSE
HELLION – NAC


Após o fim de uma era com o ao vivo “A NIGHT TO REMEMBER”, esse quinteto sueco retorna renovado e melhor!
Com um som mais direto e com menos viagens os caras surpreendem, com destaque para os vocais de Tom S. Englund que estão em sua melhor fase!
Outro fator que surpreende é a produção, que desta vez ficou a cargo de Stefan Glaufmann e Sander Sandquist, que possuem no currículo gente como BON JOVI e BRITNEY SPEARS, que deixou o som bem mais acessível, que resulta em ótimas músicas como Lost (com um solo a lá RITCHIE KOTZEN), a faixa título, Obedience, At loss for Words até o encerramento com Closure, arrisco-me a dizer que a banda lançou seu álbum preto, e digo isso de forma positiva!
Altamente recomendável para aqueles que gostam de novidades!



EVERGREY – RECREATION DAY
HELLION – NAC

Ao invés dos “climas progressivos,a banda surpreende mais uma vez e injeta uma dose THRASH de peso, principalmente nas guitarras e trazem um grata surpresa!
Ainda falando das guitarras ,lembra em várias vezes a BAY AREA, e só isso é motivo de elogios, e come solto em As I lie here bleeding, Blinded, End of your days, Unspeakable, além das baladas Recreation Day e I´m Sorry (cover da artista sueca DILBA).
Parabéns pelo álbum e fugirem do habitual.



EVERGREY – IN SEARCH OF TRUTH
HELLION – NAC


Este foi o album que consolidou o nome da banda não somente aqui no Brasil, mas no mundo todo.
Embora comparada a nomes como DREAM THEATER, a banda pouco ou nada tem a ver, pois segue uma linha mais gótica e obscura, além de soar mais pesada em muitos momentos.
Tom S. Englund também mostra um diferencial, pois sua voz é mais agressiva e foge dos gritinhos habituais.
Recomendo ouvirem faixas como The Masterplan, Rulers of the Mind, Mark of the Triangle e Different Words, mas o album é bem linear.Uma curiosidade: este album foi usado por alguns psicólogos em regressões na Europa!



ARMORED SAINT – SYMBOL OF SALVATION
WARNER – NAC


Para quem não conhece, esta é a banda do vocalista John Bush, antes dele fazer parte do ANTHRAX, e era tão boa, ou melhor, quanto...
Symbol of Salvation marca um período de mudanças na banda, ao começar da perda do guitarrista Dave Prichard, vítima de Leucemia até o som da banda, que perdeu em peso e agressividade, mas ganhou em pompa e amadurecimento.
Até hoje é difícil achar um álbum tão linear desde a trinca de abertura com Reign of Fire, Dropping like Flies, Last Train Home, Tribal Dance, Hanging Judge, a balada Another Day, até o encerramento com Spinless, além de o voclaista John Bush ser um show a parte, seu melhor registro até hoje!
Um dos melhores álbuns de todos os tempos!


AKASHIC – A BRAND NEW DAY
HELLION - NAC


Após uma longa novela com uma antiga gravadora, finalmente o quinteto gaúcho lança seu segundo álbum depois da excelente estréia com o debut Timeless Realm.
A Brand New Day traz dez faixas de um PROG/ROCK bem próprio, numa linha mais intimista que agrada logo de cara, com destaque para o guitarrista Marcos De Ros, com um estilo bem próprio e o vocalista Rafael Gubert, que mescla influências de Coverdale á Layne Staley.
Embora mais suave e intimista, têm tudo para agradar fãs de PROG/METAL, como a pesada Revealed Secrets, Vaudeville, as cadenciadas Be the Hero, Envy Days, a balada Hush Break, além de The Oásis Heart(bela letra), e o encerramento com Nose-to-Nose(com direito a berimbau).
Enfim, mais um lançamento nacional de peso, que não deve anda as bandas européias, muito pelo contrário!



LITA FORD – LITA
BMG - IMP



Neste trabalho, a êx-vocalista das RUNAWAYS usa uma fórmula consagrada, que embora nada original, sempre funciona: mesclar hards e baladas com seu charme, sem contar o time que a auxiliou nas composições: Mark Chapman, Nikki Sixx e o “deus” Lemmy
E desta mistura temos bons momentos como Back to the Cave, Fatal Passion, mas os maiores destaques são as baladas Falling in Out of Love e Close My Eyes Forever, onde Lita divide os vocais com OZZY OSBOURNE.
Este foi um bom começo para a moça, que se destacou com os álbuns STILLETO e DANGEROUS CURVES, mas que depois abandonou a carreira, embora Lita faça planos para uma volta.
Vamos fazer torcida hein, já que ela recentemente participou no álbum natalino dos caras do TWISTED SISTER!


OIL – REFINE
O LEVITA – NAC

Após sua conversão, o vocalista Ron Rinehart volta à cena com esta nova banda, que apesar de bem pesado, em quase nada lembra o DARK ANGEL.
O som é um THRASH bem moderno que possui bons momentos como Divided, Struggle, Scream e Sin, mas que não apresenta muitas novidades, embora a banda fosse muito boa em sua proposta.
Após isso, nunca mais se ouve falar da banda, a não ser sobre um show de reunião do DARK ANGEL com Ron, mas que também não aconteceu. Alguém realmente sabe o que ocorreu?



DEBBIE GIBSON – GREATEST HITS
WARNER – NAC



Mais uma dessa safra de cantoras que surgiram nos anos 80, explodiu mundialmente, e que depois pouco ou nada se houve falar.
Mas Debbie (pelo menos aqui) merecia melhor sorte, pois além de linda é muito talentosa e continua firme e forte, lançando discos e fazendo shows.
Falando da coletânea, uma seleção muito bem feita de seus maiores hits como Only in My Dreams, Electric Youth, Staying Together, Out of the Blue, No more Rhyme, e claro a indispensável Lost in Your Eyes, que emocionou muito marmanjo no Rock in Rio II.
Para quem não têm nada e quer conhecer o som, esta coletânea é um ótimo começo.


SEVEN ANGELS – THE SECOND FLOOR
MEGAHARD – NAC



Após excelentes críticas da demo e muitas apresentações de destaque, como o Tributo ao STRYPER, sai o tão aguardado debut deste quinteto paranaense.
Musicalmente a banda deu uma lapidadada em seu POWER/MELÓDICO que possui excelentes músicas como a faixa-título, Purify, Breathless Years, Deceiving Time, Here I Am (bem diferente da demo), além dos riffs do guitarrista Karim Serri, que posssui muitas influências dos anos 80, e claro, tudo muito bem gravado e produzido.
Atualmente a banda divulga o segundo trabalho, Faceless Man, que segue uma linha mais pesada que a do debut, com a mesma qualidade.



ERIC MARTIN – DESTROY ALL MONSTERS
WET – NAC



Após alguns álbuns mais POP e uma temática mais “DOWN’’, finalmente Eric volta a sorrir novamente e com um álbum mais pesado (risos).
Seguindo a mesma linha do anterior PURE, já começa com tudo na pesada What’s the Worst that could happen, com direito a belos solos, e o álbum vai seguindo com ótimas músicas como Janie Won’t Open, a tristonha Living And Black and White, Something There, Burning in My Mind, If, alem das inusitadas I can die now(bem REGGAE) e You’re to good for him(com um violão flamenco), além da voz de Martin estar muito boa!
È o melhor álbum do vocalista em muito tempo, desde Hey Man, quando estava com o Mr. Big.


ERIC MARTIN – SOMEWHERE IN THE MIDDLE
ATLANTIC – IMP


Talvez o album Hey Man do Mr. Big não tenha sido suficiente para o vocalista expor toda a sua melancolia e daí a concepção para este álbum. E que belo álbum que musicalmente lembra muito Behind The Eyes da Amy Grant.
Seguindo uma linha semi-acústica e intimista, em que quase nada se faz lembrar de sua outra banda, soando bem POP, como em Over My Heart e Better Day.
Mas a emoção vem mesmo em sons como Wink and Smile, Something from Nothing, a faixa título e o fim com a linda I Love the Way You Love Me.
O resultado é tão bom que dá até para imaginar que se um dia ele tiver de escolher entre o Mr. Big e sua carreira solo virá coisa boa, independente da escolha!



WARLOCK – HELLBOUND
POLYGRAM – NAC



HARD/HEAVY “classe A” era a receita deste quinteto alemão liderado pela belíssima DORO PESCH.
Mesclando peso e maturidade o quinteto já entra com o jogo ganho desde a abertura com a faixa-título, All Night, mas é nas HARDS que eles detonam como Down and Out, Time to Die e na maravilhosa Out of Control que é um convite para pular junto até o encerramento com Catch My Heart.
Pra quem pensa que na Alemanha só tem SCORPIONS e ACCEPT, descole e veja que tem muita coisa boa.



BADLANDS – BADLANDS
KOCH – IMP


Super banda criada no fim dos anos 80 com Ray Gillen(V), Jake e. Lee (G, ex-Ozzy), Craig Chaisson(B) e Eric Singer (D, KISS/ALICE COOPER), onde se esperava um HARD arena (pelo BACKGROUND dos músicos), mas frustrando um pouco as expectativas fizeram um álbum mais bluesy, mas que possui com suas qualidades, e que tem seus bons momentos como Dreams in The Dark(ótimo HARD), Dancin’ on the Edge, Hard Driver e o bônus Ball and Chain, além é claro, os músicos em plena forma.
Após este álbum Eric singer deixa a banda, foi substituído por Jeff Martin e lança o álbum VOODOO HIGHWAY e DUSK(este lançado após a morte do vocalista Ray Gillen, vítima das complicações da AIDS), e a banda foi (quase) ao esquecimento.




VAUGHN – SOLDIERS AND SAILORS ON THE RIVERSIDE
Z – IMP




Primeiro album solo do ex-vocalista do TYKETTO, que neste CD, busca uma sonoridade mais densa e melódica.
Desde a sua abrtura com Bad Water, vemos que quase nada executado tem a ver com seus trabalhos anteriores, mas Danny segura o ouvinte, com músicas fortes e consistentes, como nas contagiantes Paradise at Home, Shadowland, a melancólica faixa título, que possui um lindo coro, a funkeada Gandy Dancer, Healing Hands, a HARD Is There All There Is, que lembra um pouco sua ex-banda.
Apesar de só encontrar na versão importada, vale a pena o investimento de um dos maiores vocalistas de HARD ROCK de todos os tempos.


PAULA ABDUL – FOREVER YOUR GIRL
EMI – NAC




Paula Abdul fez muito sucesso entre o fim dos anos 80 e início dos 90 com um POP bem dançante e contagiante.
Este álbum, talvez o melhor de sua carreira não foge a regra, mas a moça canta muito e destaques não faltam como Knocked Out, Opposites Attract, a faixa título, Straight Up(cujo clip foi muito tocado) e One of the Order.
A moça lançou mais álbuns (alguns bons e outros nem tanto) e sumiu de cena, a última notícia dela é que era jurada num reality show norte americano.
Ah! Antes que você me pergunte, sim ela ainda está muito bonita!



PAULA ABDUL – HEAD OVER HEELS
EMI - NAC


Se Forever Your Girl era um álbum cheio de qualidades, o mesmo não posso dizer deste, pois a moça priorizou o lado mais dançante e o resultado não foi dos melhores.
O álbum começa bem com Crazy Cool (que mostra como serão as outras músicas) á exceção de My Love com influências de Dança do Ventre, mas a ousadia parou por aí, embora Under The Influence e Missing You sejam outros bons momentos.
Não que o álbum seja ruim, mas é que cai na mesmice em muitas partes, e se tratando de Paula Abdul, é muito triste, uma pena!


HARDLINE – DOUBLE ECLIPSE
BMG – IMP




Após o fim das atividades com o BAD ENGLISH, o guitarrista Neal Schon e o baterista Deen Castronovo (ambos JOURNEY) montam este novo projeto faziam um som bem americanizado, e muito legal, com destaque para o vocalista Johnny Gioeli (atual AXEL RUDI PELL) com uma voz estridente e o melhor, o moço sabia como usar a voz sem irritar.
Todas as faixas são contagiantes (inclusive as baladas), mas as “HARDS” são as melhores como Dr.Love, Hot Cherie, Bad Taste e Everything, que na segunda ouvida, você já está cantando o refrão.
A banda tempos depois e sem Deen e Neal lançaram outro álbum e um CD ao vivo e há rumores para um terceiro álbum de estúdio.



HANSON – UNDERNEATH
SONY/BMG – NAC



Vocês devem achar que o redator ficou louco por colocar esta banda na seção, mas a verdade é que estamos de um disco muito bom, basta as pessoas se livrarem do preconceito e ouvi-lo.
UNDERNEATH não foge do POP/ROCK de FM que a banda faz, mas a música é tão bem feita que logo você começa a cantar faixas como Dancin’ in the Wind, a balada Underneath, ou as agitadas Lost Without With Order, Get Up and Go, Crazy Beautiful, além do carro-chefe Penny and Me, que fez muito sucesso nas rádios e na MTV.
Outro grande destaque é o desempenho do trio, desde as composições e execuções das músicas, tudo em harmonia.
É como disse no começo, ouça sem preconceitos.


SAMANTHA FOX – GREATEST HITS
BMG – IMP



Que a moça é muito bonita, não há o que discutir, mas o resultado nesta coletânea é um balaio de gatos, pois abrange várias fases de sua carreira, que no começo era mais POP e depois fica mais HARD.
Mas vamos destacar os pontos positivos, que é a produção caprichadíssima, o encarte, com notas explicativas (uma pena estar tudo em japonês), e músicas como Nothing’s gonna Stop Me Now, I Only Wanna Be With You, Naughty Girls, Another Woman e Spirit of América e o negativo vai para uma versão bem fraquinha de Satisfaction dos Stones.
Embora a linearidade não seja o forte aqui, é recomendado para aquelas pessoas que curtem as “DIVAS” dos anos 80!



RITCHIE KOTZEN – ACOUSTIC CUTS
WET – NAC



Aproveitando a boa fase do ex-guitarrista do POISON e Mr. BIG
no Brasil, a gravadora WET solta boa parte de sua discografia em terras brasilis.
ACOUSTIC CUTS como o próprio título diz, é somente violão e voz com um bom resultado, onde o maior destaque é a voz de Ritchie, que lembra muito a de Chris Cornell (ex-SOUNDGARDEN e AUDIOSLAVE).
O álbum em si é bem linear e garante meia hora de música para acalmar e relaxar.
Ouça esta faceta deste guitarrista que merecidamente está ganhando maior reconhecimento.


DEBBIE GIBSON – BODY, MIND & SOUL
WARNER – NAC



Falar de Debbie Gibson é falar de música de qualidade, feita com dedicação e paixão e este disco parece até uma coletânea tamanha uniformidade das faixas.
Musicalmente o álbum vai numa linha um pouco mais dançante que no seu início de carreira, mas agrada logo de cara com Love or Money, Free Me e Shock your Mama, e claro, Debbie além de muito bonita, manda muito bem, me arrisco a dizer que este é seu melhor trabalho, que encerra com a belíssima Goodbye.
No Brasil, pouco se ouviu falar dela, mas ela continua lançando álbuns e continua bela como sempre.






BONFIRE – FIREWORKS
BMG – NAC




É com muito prazer que comento este que é um dos melhores discos de HARD ROCK de todos os tempos.
Apesar de alemã, a banda faz um som bem americanizado e se sai melhor que os próprios, mesclando guitarras mais pesadas e vocais não tão afetados e a receita não desanda.
E como em um bom disco do estilo tem faixas agitadas como Ready for Reaction, Never Mind, Sweet Obssession, American Nights, Don’t Get Me Wrong e Champion e melódicas como Sleeping All Alone, todas excelentes, com destaque para o vocalista Claus Lessmann com um timbre bem próprio.
Infelizmente, a banda não fez o mesmo sucesso dos seus conterrâneos do SCORPIONS, mas continua firme e forte lançando álbuns e fazendo shows.



TESTAMENT – LOW
ATLANTIC – IMP


Após duras críticas ao álbum anterior THE RITUAL e a debandada de dois membros, o vocalista Chuck Billy, o guitarrista
Eric Peterson e o baixista Greg Christian lançaram um dos seus melhores trabalhos.
Para acompanhar a trupe são recrutados o guitarrista James Murphy (êx-DEATH, OBITUARY) e o baterista John Tempesta(êx-EXODUS, WHITE ZOMBIE, atual THE CULT), que apenas gravou o álbum, mas que deixou sua marca mostrando muita técnica mediante a agressividade.
O bicho come solto nas faixas Low, Hail Mary, Dog Faced Gods, All I Could Bleed, que mostram uma banda mais extrema e coesa e que não havia perdido a melodia como na balada Trail of Tears (embora bem deprê).
Outro destaque são as guitarras de Peterson e Murphy, que não nos deixam sentir saudades de Skolnic.
A banda deu uma renovação ao THRASH, mesclando elementos do DEATH, resultando numa ótima fusão, ainda mais explorada no álbum posterior, DEMONIC.
Clássico de uma banda clássica, que ao contrário de algumas bandas do estilo, sempre se manteve fiel e com muita qualidade.



TYKETTO – STRENGHT IN NUMBERS
CMC – IMP



Se você pensa que hoje é que passamos em branco perante muitos lançamentos, saiba que esse problema vem de outros carnavais, e esta banda foi uma das que são quase desconhecidas por nós brasileiros, á exceção dos fãs de HARD ROCK.
Depois do aclamado debut DON’T COME EASY, a banda lança um trabalho mais maduro, mesclando baladas, momentos acústicos e hards pegajosos e o resultado disso são hinos como a faixa título, Catch my Fall, Standing Alone(bela balada de encerramento), Meet me in the Night(seria uma bela trilha “TEEN”), Rescue Me, All Over Me, entre outros.
Só que uma grande banda tem que ter um grande vocalista, e eles não possuem um, mas sim um dos melhores de todos os tempos, com um timbre poderosíssimo e próprio.
A banda chegou a fazer uma tour recentemente com essa formação, mas pouco se falou em volta definitiva, mas para a alegria dos fãs, Danny lançou um novo álbum chamado TRAVELLER, que remete á sua fase no TYKETTO.
Embora os álbuns sejam difíceis de encontrar, vale à pena procurar este registro



DEF LEPPARD - EUPHORIA
UNIVERSAL

Após o fracasso do álbum anterior SLANG, que mostrava uma banda mais moderna, os ingleses resolveram retornar ao velho estilo.
Mas EUPHORIA não se trata de um café requentado, tanto que é considerado o último grande álbum da banda, que é uma mescla dos excelentes ADRENALIZE (+) e HYSTERIA (-), com umas modernidades aqui e ali, onde mais acertam do que erram.
Com uma excelente produção (a cargo de Pete Woodroffe), a banda entra com o jogo ganho, com a “trinca” Demolition Man(com participação do êx-piloto Damon Hill), Promises(que fará as pessoas lembrarem de Love Bites), Back in Your Face, só que EUPHORIA é muito mais do que uma boa seqüência e até as experimentações são destaques como 21st Century Sha La La Girl, onde os caras mesclam bases dançantes com um refrão “SUPER BONDER” que fica impossível não cantar.
Antes de encerrar a resenha, destaco também a dupla de guitarristas Vivian Campbell (êx-DIO e WHITESNAKE) e Phil Collen (êx-GIRL), que fazem solos criativos e em muitos momentos esbarram na NWOBHM.
Após EUPHORIA, a banda lançou o álbum X, e o álbum de covers YEAH (ambos perdem em qualidade para este aqui), e está para começar a gravação de um novo álbum de estúdio.




ANGRA – REBIRTH
PARADOXX – NAC


Como o título diz, REBIRTH é um renascimento para a banda que após uma reformulação retorna com este álbum que embora não traga nada de novo ao estilo, tem qualidade.
Os novos membros Edu Falaschi (V, êx-SYMBOLS e MITRIUN), Felipe Andreoli (B, KARMA) e Aquiles Priester (D, HANGAR), mostram muita competência ao lado dos guitarristas remanescentes Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt, embora com um “TIME” desses, se esperava bem mais.
Vale destacar a faixa-título, Acid Rain e Nova Era.
Um bom álbum, que mostrou que esse time faria álbuns muito melhores como os posteriores TEMPLE OF SHADOWS e AURORA CONSURGENS.


ACID STORM – BIOTRONIC GENESIS
HELLION – NAC



Um dos mais criativos álbuns do THRASH BRAZUCA, que trazia muitos riffs criativos vocais agudos e tudo embalado numa temática futurista.
A banda deu uma cara nova na já saturada cena THRASH com os ingredientes citados anteriormente, mas não dá para não citar o vocalista Mário Pastore (atual DELPHT), que com seu vocal mais HEAVY deu um estilo próprio á banda.
Os destaques são Hungry for Life, Biotronic Mechanization (com participação de Bozó do OVERDOSE), Metal Beasts, Last Days of Paradise e Star Lost(ambas uma espécie de PROG THRASH), que apesar de longas, não cansavam o ouvinte.
Uma pena que após este lançamento, a banda foi definhando até encerrar suas atividades.


BAD ENGLISH – BAD ENGLISH
SONY/BMG – IMP


Como as coisas no JOURNEY não estavam boas (conflitos de EGO entre os músicos), cada um foi para um canto com seus projetos.
Neal Schon e Jonathan Cain, guitarrista e tecladista respectivamente montam esta banda que embora lembre o JOURNEY em alguns momentos, vai numa direção mais AOR/POP a lá PETER CETERA/CHICAGO graças ao timbre do vocalista John Waite, que é bem nesta linha, como em Price of Love, Possession e Tough Times Don’t Last e Don’t Walk Away.
Enfim, um álbum muito gostoso de ouvir de uma banda que lançou ainda o álbum BACKLASH e um tempo depois acabou.


CINDERELLA – NIGHT SONGS
POLYGRAM – NAC



Em seu debut, a banda apostava em um HARD ROCK sujo, direto, com poucas melodias e um vocal ardido (a cargo do também guitarrista Tom Keifer).
Mesmo sem muitas variações, o disco empolga e vale a audição, destaque para as faixas Nothing for Nothing, Hell on Wheels, Somebody Save Me, In from The Outside, Back Home Again e a balada Nobody’s fool.
Um bom debut que mostrava uma carreira vitoriosa para a banda.


CINDERELLA – STILL CLIMBING
POLYGRAM – NAC


Quinto e último trabalho de estúdio que a exceção dos vocais, nem parece à mesma banda.
O som sujo de antes deu espaço a algo mais elaborado e com muita influência do COUNTRY, fazendo um dos melhores discos da história do HARD ROCK, resultando em músicas certeiras, como as pesadas Blood from The Stone, Freewheelin, All Comes Down e a faixa título, mas são nas baladas que ganham o jogo como nas belíssimas Hard to Find The Words, The Road’s Still Long e Through The Rain, um maravilhoso COUNTRY/POP.
Vale lembrar que foi o último disco com o baterista Fred Coury, que tocou apenas na faixa Hot & Bothered, sendo substituído no disco por Kenny Aronoff(MICHAEL SWEET, TWO FIRES, entre outros).
Uma pena que a banda não está mais na ativa, ainda mais com tanta porcaria no meio musical...




VOLKANA – MINDTRIPS
RADICAL – NAC



Que bordoada esse segundo álbum desse quinteto feminino (á exceção do batera)!
Influências THRASH (principalmente da vocalista Claudia, a lá Phil Anselmo) tomam conta e o que temos são músicas fortes, feitas para bangear, como Same Old, Mindtrips, Living Hell e On Your Own, temos também a balada When 2 R 1(que tocou muito na MTV) e o final inusitado com o cover de Whole Lotta Love(LED ZEPPELIN), que ficou bem legal.
Infelizmente nos anos 90, as coisas não andavam boas para o METAL e a banda encerrou as atividades, mas há rumores que a banda está retornando á cena, e se isso for verdade, nós agradeceremos!



OVERDOSE – CIRCUS OF DEATH
COGUMELO – NAC



Vocês devem estar pensando por que esse cara colocou no fim a mesma banda do começo…
... Foi uma forma de homenagem a eles que mereciam uma maior visualização.
Neste trabalho de 1992, eles “assumem” de vez o THRASH mostrando um trabalho coeso e elaborado (na linha EXODUS do FORCE OF HABIT e DEATH ANGEL), com destaque para as linhas vocais de Bozó e as guitarras de Cláudio David e Sergio Cichovicz, alternando ótimos riffs e solos.
O álbum abre com a poderosíssima Zombies Factory, mantendo o ritmo com Children of War e Dead Clows até chegar a Powerwish, onde toda a banda dá um show, além do encerramento com a cadenciada Beyond my Bad Dreams.
A única crítica negativa vai para a capa e o encarte da versão em CD, pois não há uma foto da banda e a capa dessa versão perde (e muito) para a do vinil.
Embora no início dos anos 90 poucas bandas lançavam discos, havia muita qualidade e honestidade.


RESENHAS: JOÃO MESSIAS

Um comentário:

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Vamos visitar o blog e se possível deixar uma mensagem!
Stay Rocks!

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