1 de dezembro de 2016

ADRENALINA THRASH

Novo álbum do grupo catarinense aposta em canções energéticas e viscerais

Por João Messias Jr.


Tirando o Death Angel, que fez um álbum excelente, a verdade é que os medalhões do estilo não fazem faz tempo um trabalho digno de nota máxima. Se por um lado isso é ruim, pois mostra que o tempo chega para todos, o bom é que nos faz olhar para outras direções e a consequencia é conhecer outras possibilidades de dolorir seu pescoço.

Não é novidade dizer que o Thrash nacional há tempos vem mostrando ao mundo o seu valor. Bandas como Woslom, Executer, Forka, Blackning e Ancesttral cada uma a sua forma aponta novos caminhos para o estilo e aos poucos cravam seu espaço na cena. Porém, lá de Santa Catarina, os thrashers do Jailor me chamaram a atenção em seu segundo álbum.

Dono de uma capa maravilhosa, Stats of Tragedy tem tudo para ser lembrado como um clássico do estilo. Além da imagem pra lá de chamativa, as músicas são movidas pela adrenalina, ou seja, feitas para fazer o pescoço doer.

Mesclando referências como Slayer (a principal) e pinceladas de Forbidden, Deliverance e Kreator, o quinteto formado por Flavio Wyrwa (voz), Alessandro Guima (guitarra), Daniel Hartkopf (guitarra), Emerson Niederauer (baixo) e Jefferson Verdani (bateria) se concentraram em canções feitas para tocar ao vivo, como na trinca inicial Human Unbeing, Stats of Tragedy e Throne of Evil. Todas com o destaque para os vocais gritados a lá Tom Araya.

Só que a boa impressão não fica apenas no começo. Jesus Crisis e as viciantes Ephemeral Property e Six Six Sickness são outros pontos altos desse disquinho, onde a banda acerta a mão em todos os detalhes...principalmente se pensarmos que a exceção da intro G.O.D., todas as faixas tem tempo médio de seis minutos. 

Uma pena que esse trampo é de 2015, do contrário estaria na minha listinha de melhores de 2016!

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