21 de janeiro de 2020

JUSTIÇA

Quarteto paulista tem trajetória relançada num único álbum em digipack luxuoso



Por Joao Messias Jr.

Os quarentões irão lembrar desde período! Sem internet, o que movimentava a cena na época eram as seções de demos e CDs nas revistas e as cartas, em especial as sociais. Paralelamente a esse período mágico, o death metal agregava contornos trabalhados e melódicos a sua brutalidade. Formações como Death, Atheist e Sadus colhiam os frutos dessa mistura até então ousada e inusitada. E com isso foi natural que em outros países fossem surgindo filhos dessa tendência. Uma delas foi o Strangulation, que com suas demos Portal to Doomsday Celebration e Hubris, fizeram a alegria de muitos headbangers. Cujo ponto alto culminou no álbum Between Nothing and Eternity. Lançado em 1995, mostrava o quanto Fernando Moracci (baixo/vocal), Alexandre Pignata (guitarra), Eduardo Hirata (guitarra) e Mario Bibiano (bateria) estavam com sede de vencer. Aliando a brutalidade brutalidade e refinamento, fizeram um clássico do death metal tradicional, tendo como destaques as músicas Silent Dead Emotion, Memorial, Lost Healing Hope  e a versão para Spiritual Healing (Death).

Shows e aparições em programas como o Fúria Metal foram parte da divulgação do trabalho, que mostrava que seria apenas o começo do sucesso dos caras. Porém, a saída de Fernando e Eduardo fizeram com que o grupo encerrasse as atividades. Mas, graças a uma iniciativa da Urubuz Records, Between Nothing and Eternity fez o nome do Strangulation voltar a tona, 

Relançado num digipack luxuoso e dois encartes, sendo um deles uma espécie de clipping das postagens do grupo na época, além do álbum remasterizado e com as duas demos de bônus, fazendo deste trabalho, obrigatório aos fãs de death metal.

Muito se falou em shows de retorno, mas até então tudo permanece indefinido, Vamos torcer para que se concretizem alguns shows, pois essa foi uma banda que merecia muito, mas muito mais!




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