9 de outubro de 2017

TALENTO EM ESTADO BRUTO

Aposta no metal tradicional  é o trunfo do novo álbum da banda mineira

Por João Messias Jr.

Leviatã
Divulgação
Para aqueles que não conhecem os mineiros do Exorddium, a banda tem treze anos de estrada, já lançou alguns trabalhos antes de Leviatã. Materiais que serviram para marcar o nome do quinteto no mundo da música. Porém, o novo registro tem tudo para ser a referência dos caras no heavy metal. 

Aqui, o quinteto formado por Eduardo Bisnik (vocal), Fernando Amaral (guitarra), Paulo César (guitarra), Nicolas Cortelete (baixo) e Jailson Douglas (bateria) não fugiu das raízes do metal tradicional, porém injetou uma dose de qualidade nas canções, fazendo deste trabalho o ponto alto da carreira.

O som que dá nome ao CD já entrega tudo. Pesada e dona de um refrão apoteótico, já pode ser considerada um clássico da banda. Além de trazer uma saudável referência dos primeiros dias do Eterna, em especial do álbum Shema Israel. Outro som que resgata essa sonoridade é Coração de Aço.

Outros destaques ficam por conta da oitentista Hail e das épicas Brinde a Vida e Dama das Sombras, que fecha o disquinho, que conta com uma boa produção e uma arte que combina com a proposta do grupo.

A única coisa que a banda precisa lapidar é uma linha específica a seguir. Algo que não ofusca o brilho do trabalho dos caras, que tem tudo para surpreenderem ainda mais, pois o potencial é evidente.

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