24 de janeiro de 2008

NEW HORIZONS NO SINKILLER ZINE

A primeira edição do NEW HORIZONS foi divulgada no SINKILLER ZINE do grande amigo Norman Lima, com um comentário que me deixa muito feliz para seguir adiante.
O SINKILLER ZINE é um fanzine de cunho cristão, e bandas do estilo que quiserem sair no zine entrem no site e deixem uma mensagem!
Não deixem de visitar o site:

22 de janeiro de 2008

NEW HORIZONS EM PORTUGAL

Amigos, a primeira edição do NEW HORIZONS está sendo divulgada em Portugal pelo UZINE FANZINE, que divulga zines impressos de diversos estilos!
Se você tem um zine impresso e queira duvulgar, envie uma cópia para o seguinte endereço:

Fernando Ferreira
Bairro Antonio Sergio, Bloco C1-2esq
3020-078 Coimbra
Portugal

Ou visite o site:
http://uzinefanzine.blogspot.com/

21 de janeiro de 2008

ROCK NÃO É MÚSICA DE GENTE PERDIDA

Estava zapeando na TV quando me deparei com um desses programas de auditório, onde o tópico dizia algo como “MEU FILHO VIROU UM MONSTRO”, e que de uma pessoa calma passou a ser agressivo... até aí tudo bem, mas os filhos em questão eram fãs de ROCK/METAL e trajavam roupas pretas, unhas pintadas, corpse paint*.
No decorrer do caso, os três diziam serem pessoas revoltadas (problemas familiares) e aí se via o despreparo da apresentadora em insinuar que a música que ouviam não era uma boa para eles, pois influenciava negativamente.
Vejam bem, quando começamos a ouvir música, é natural que nos influenciamos demasiadamente por nossos ídolos, por exemplo, quantos não pintaram a cara como o KISS ou não rasparam a cabeça para ficar que nem o Phil Anselmo*, mas logo assumem sua própria identidade, pois a música é muito mais do que imitar alguém.
Claro que em todo o lugar há pessoas que extrapolam, e no ROCK não seria diferente, como os HOOLIGANS estão no futebol ou como os políticos corruptos em Brasília, ou você vai me dizer que na Guerra do Oriente Médio eles cometem chacinas influenciados por bandas de DEATH/BLACK METAL* ou que o presidente dos Estados Unidos antes de mandar executar um ataque aos países da Ásia ouve um disco do SODOM*.
Ah! Se a pessoa começa a roubar e matar é porque já possui tendências para isso e não porque ouve discos de ROCK sente vontade de cometer atrocidades.
O que tentei passa nessas linhas é que nenhum estilo musical “PERDE” as pessoas, pois conheço muitos roqueiros que são as melhores pessoas do mundo...


CORPSE PAINT: Maquiagem que as bandas (especialmente as de BLACK METAL) que simulam caveiras, cadáveres ou mesmo uma pintura de guerra.
PHIL ANSELMO: Êx-vocalista do PANTERA, banda que revolucionou o HEAVY METAL nos anos 90.
DEATH/BLACK METAL: Estilos musicais que inicialmente foram sinônimos de morte e satanismo em suas letras.
SODOM: Banda alemã que em alguns álbuns usou temáticas voltadas a guerra.


TEXTO: JOÃO MESSIAS

INTERVIEW - GOATLOVE

Após sua saída do SUNSETH MIDNIGHT, o vocalista Roger Lombardi parte para esse novo projeto chamado GOATLOVE, que promete para o fim do ano o lançamento de um promo-single com três músicas.
Com vocês Roger Lombardi:

NEW HORIZONS ZINE: Primeiramente, digam-nos quais os motivos de sua saída do SUNSETH MIDNIGHT e se o GOATLOVE já estava sendo idealizado quando você ainda estava na banda?
Roger Lombardi:
Bom, resolvi sair da banda porque queria seguir um caminho diferente. Queria um outro tipo de sonoridade e optei por sair e montar outro projeto. O GOATLOVE só foi pensado a partir do momento em que decidi deixar o Sunseth Midnight.

NHZ: Ainda falando no GOATLOVE, quem são os músicos que farão parte da banda?
Roger:
Ainda estou procurando outros músicos. No momento, tenho algumas pessoas em mente, mas nada concreto. O Ricardo Batalha, também ex-Sunseth Midnight, disse que, se não fosse pelo problema que ele tem na mão, entraria na hora, pois já toca comigo desde o início e curtiu todos os sons. Pena que não foi possível, pois adoraria continuar tocando com ele. Ainda mais no estilo do Goatlove, que ele também sempre quis fazer. Quem se interessar pode mandar material para
roger@goatloveweb.com

NHZ: Musicalmente e liricamente, quais as diferenças em relação a sua antiga banda?
Roger:
Musicalmente eu procurava um som mais direto, mais rock'n'roll e o Sunseth Midnight preferiu continuar com o que já estavam fazendo. No GOATLOVE resolvi colocar todas as minhas influências de gothic, hard rock e punk. Liricamente ainda é cedo para dizer, pois ainda estou trabalhando nas letras. Geralmente, não tenho um assunto pré-definido. Escrevo sobre o que sinto vontade na hora ou se penso que a música pede uma letra que siga determinado caminho.

NHZ: Fale do promo-single que lançarão e se já pensam num álbum completo.
Roger:
O promo-single é apenas para "apresentar" o projeto ao público. Resolvi gravar 3 músicas que achei que representavam bem o estilo de sonoridade que o GOATLOVE seguirá. Irei disponibilizá-lo gratuitamente na Internet, com capa, encarte e letras. Espero que tudo esteja pronto até o fim do ano. A idéia é começar a gravar o álbum no começo do ano que vem. Já tenho aproximadamente 15 músicas prontas e resta apenas escolher as que entrarão no álbum.

NHZ: Com a internet, as chances de uma banda crescer rapidamente são muito grandes, mas concorda que a velha lição de casa ainda é importante como fazer shows, dar entrevistas a publicações menores e divulgação em todas as mídias ainda são o melhor caminho?
Roger:
Além de ser muito importante, primordial até, acredito que é onde está toda a graça de se ter uma banda. A Internet deve funcionar apenas como um dos muitos veículos que uma banda precisa usar para divulgar seu trabalho. Se você ignorar o resto, dificilmente chegará mais longe. O mundo da música mudou e não adianta tapar os olhos, mas eu sempre quis fazer música, antes mesmo da chegada da internet, então qual a razão de ficar preso apenas a isso?

NHZ: Visto que você já é um veterano na cena GOTHIC nacional, acredita que finalmente “DESCOBRIRAM” o estilo no Brasil como a excelente repercussão de bandas como SUNSETH MIDNIGHT, LAUDANY, MAELSTRÖM e a coletânea on-line RETRATOS SUBTERRÂNEOS?
Roger:
Não me considero um veterano, ainda não cheguei nem aos trinta(risos)... Tenho ainda muito o que provar e sei que posso contribuir bastante para o estilo. O Brasil cresceu muito não apenas na chamada cena "gothic" ou "dark", mas em praticamente todas as vertentes do rock. Sempre gostei de Gothic, mas desde que comecei tocando baixo e cantando no Midnight, pude perceber mais de perto esta evolução e a qualidade de bandas como Sunseth Midnight, Laudany, Maelström, Plastique Noir, Ravenland, entre outras, com certeza nos torna um dos países mais produtivos em se tratando deste estilo. A coletânea Retratos Subterrâneos ilustra bem isso, com artistas de qualidade internacional.

NHZ: Nessa questão, perguntarei sobre algumas bandas que marcaram o GOTHIC no Mainstream e queria sua opinião sobre elas: THE CURE, SISTERS OF MERCY, THE CULT, TYPE O’ NEGATIVE e LACRIMOSA.
Roger:
Vamos lá:
THE CURE: Excelente banda com ótimas músicas. O "Pornography" é um clássico absoluto e um de meus discos de cabeçeira.
THE SISTERS OF MERCY: Uma de minhas maiores influências. Gosto de praticamente tudo o que fizeram, além de terem sido uma das primeiras em juntar uma sonoridade mais "rocker" com uma bateria eletrônica. Andrew Eldritch é um gênio!
THE CULT: GODS! Junto com o Sisters Of Mercy e Depeche Mode, uma de minhas maiores influências. Banda perfeita e que mostrou que um grupo não precisa fazer a mesma coisa a vida inteira.
TYPE O NEGATIVE: Algumas boas músicas, mas não faz muito o meu gosto. Criaram uma forte identidade musical e visual e merecem estar onde chegaram, mas nunca foram uma de minhas preferidas.
LACRIMOSA: Gosto do álbum "Elodia", mas não tenho acompanhado o que andam fazendo. De qualquer forma, não me influenciaram muito. Tilo Wolff é um excelente músico, mas não faz muito o meu gênero.

NHZ: Roger, muito obrigado pela matéria, queria que deixasse um recado para os leitores desse zine.
Roger:
Gostaria de agradecer pela oportunidade em divulgar o GOATLOVE no seu zine, além de um "muito obrigado" a todos que me apóiam. Espero que apreciem o GOATLOVE, pois estou fazendo de coração. Quero encontrá-los em breve nos palcos e estou trabalhando para isso. Não deixem de checar as novidades em:
http://www.goatloveweb.com/
www.myspace.com/goatloveweb





Roger Lombardi



ENTREVISTA: JOÃO MESSIAS
FOTO: DIVULGAÇÃO

INTERVIEW - MX

Lembro há mais de quinze anos atrás, quando comecei a ouvir METAL, uma banda que era muito comentada em fanzines era a MX, seja pela qualidade de seus discos, ou suas performances bombásticas, e um amigo acabou apresentando o álbum MENTAL SLAVERY, e aí o negócio foi correr atrás do SIMONIACAL...

NEW HORIZONS ZINE: Há cerca de vinte anos foi lançado o LP HEADTHRASHERS LIVE, que além do MX, tinham as bandas COVA, BLASPHEMER e NECROMANCIA, qual foi à divulgação na época e como vêem hoje esse lançamento?
MORTO:
Esse foi o começo do fim, como brincava meus familiares na época... rs, foi ai que entramos na cena nacional , até então éramos fortemente conhecidos aqui no ABC , mas depois do Headthrashers a repercussão foi outra, era Brasil todo.
Esse material significa muito mesmo pro MX, foi o primeiro registro de Thrash Metal em LP da região, fez e faz parte da história do metal nacional, isso ninguém mais apaga.


NHZ: Qual a verdadeira origem do nome MX? Muitos diziam ser o nome de um míssil e outros o nome de uma deusa da magia negra, algumas dessas suposições têm algo a ver com o nome de fato?
Morto:
Inicialmente o nome foi sugerido pelo primeiro vocalista da banda Beraldo (R.I.P.), nessa época a banda estava realmente começando e adotamos o nome, se tratava de um míssil nuclear muito potente.
Após algum tempo com a posição assumida pela banda em suas letras de protesto e críticas a algumas atitudes envolvendo o nome da Igreja e outras religiões acabamos por descobrir que Madre Xamã ou mãe da magia negra seria um nome legal pro estilo da banda, mas isso tudo não levávamos ao pé da letra não, simplesmente acceitávamos quando nos chamávamos de Madre Xamã, ou só MX , mas a idéia inicial era do míssil .

NHZ: Depois lançaram os álbuns SIMONIACAL e MENTAL SLAVERY que teve grande divulgação em zines e fizeram vários shows, mas após MENTAL SLAVERY, o guitarrista Décio e o baixista Chico Comelli deixaram a banda, e tempos depois encerrou as atividades, o que ocorreu?
Morto:
A banda tinha várias propostas interessantes para lançar e divulgar o material no exterior, em determinado momento o Décio achou que era o momento de se dedicar por completo a sua carreira profissional e estudos , etc. Neste momento ele teria que optar por isso ou teríamos que sair fora do país para dar seqüência, pois aqui dentro já tínhamos alcançado o topo , não tinha mais como crescer sem sair fora , ele sentiu essa pressão e todos nós éramos muito novos e faltou maturidade e condições para sairmos do país, éramos dependentes financeiramente de nossa família e sabíamos das dificuldades. Quando o Décio saiu , achamos que era normal sei lá eu particularmente acreditava que voltaríamos a qualquer momento,não me preocupei .... mas em seguida Chico Commeli ficou muito abalado com a saída do Décio e possível fim da banda e sumiu também.

NHZ: Anos depois a banda se reuniu com outra formação e lançou o álbum AGAIN, que reunia antigas composições não gravadas, o álbum MENTAL SLAVERY e a clássica Dirty Bitch do SIMONIACAL, por que lançarem um álbum com nesse formato ao invés de um disco de inéditas?
MORTO:
As 8 músicas do Again eram inéditas , apenas uma delas tinha alguns Riffs feitos na época do Décio e do Chico, o que fizemos foi incluir as músicas do Mental Slavery com a gravação original ( pois o Álbum teve sua divulgação foi muito prejudicado na época , pois foi nessa época que Décio saiu) e Dirty Bitch era uma espécie de hino para os fans.

NHZ: Com o álbum AGAIN vocês chegaram até a abrir para o EXODUS em Manaus (Amazonas), onde a banda tinha bastante público, como foi esse show?
Morto:
Na realidade tocamos em Manaus duas vezes, a primeira foi em 1989, tocamos em um ginásio lotado, show só do MX, fomos escolhidos para tocar lá através de uma enquête realizada em rádios, revistas, etc As duas bandas escolhidas foram MX e Sepultura, foram shows separados em datas diferentes,, porém no mesmo local.
Já na época do Again tocamos em outro local em Manaus.
Com relação a abertura de shows abrimos o show do Testament em 1988 ( esse acho que foi o primeiro ou um dos primeiros shows no Brasil de bandas estrangeiras com gde nome ) , foi no Projeto SP , lotadinho , magnífico , !
Depois fomos chamados para a abertura do Kreator no projeto SP em 1989, esse os gringos não vieram , tinha mais de 10.000 pessoas nesse show, o público detonou no nosso show, esse foi o momento que realmente se firmamos perante a cena da época e que sentimos que tínhamos mesmo o público todo do nosso lado, fizemos 01h30min de show com o público cantando nossa músicas, foi demais...
Abrimos também para o Paul Diánno em Sorocaba, foi muito bom também.
Com o Exodus foram 3 shows, 2 em São Paulo na Broadway ( casa lotada e dois shows fudidos ) e um em Santos também excelente.

NHZ: Quando parecia que as coisas estavam se ajeitando para a banda vocês lançaram o álbum The Last File, que trouxe algumas mudanças de som e que algumas pessoas acabaram não gostando, vocês se arrependem de tê-lo lançado?
MORTO:
Esse material pra mim é disparado o melhor da banda ao lado do Mental Slavery, o material é técnico, rápido, agressivo ao extremo, difícil de tocar e em minha opinião FODA pra ouvir, ele tem tudo, pra mim o melhor. Esse álbum não teve quase divulgação, pra ser sincero não chegou até nós à opinião das pessoas que não gostaram do material.
Não me arrependo de nenhum material lançado pelo MX, pelo contrário tenho orgulho de todos, todos eles tinham um valor pra época, até aquelas demo de garagem que gravávamos eu gosto até hoje.

NHZ: E aí a banda encerrou as atividades novamente, mas para a surpresa de muita gente, vocês retornaram mais uma vez, agora como um power-trio e com a base vencedora dos anos 80, quem de vocês articulou esse novo retorno e o que podemos esperar desse “novo” MX?
Morto:
Vou ser bem sincero, eu sempre considerei que o MX “antigo” aquele que queria trilhar o caminho de carreira profissional, viver de música, etc tinha acabado logo depois do Mental Slavery, pois assimilei que o momento era aquele e não saímos por opção nossa, então deixamos passar... Essas coisas quando acontecem não podem ser negligenciadas, se quiser tem que a agarrar a oportunidade, não fizemos. Mas mesmo sabendo disso eu sempre tive muita vontade de continuar gravando e fazendo músicas, etc pra mim o velho MX underground, podrão, sempre continuou vivo , pra mim nunca acabou , apesar do tempo fora da cena eu nunca assumi que acabou , que nunca mais ia tocar / gravar, etc.
Eu e o Dumbo (guitarrista fase AGAIN e LAST FILE) éramos incrivelmente direcionados e tínhamos uma facilidade muito grande em compor juntos, etc nessa época fomos os grandes responsáveis pelos materiais lançados ), atualmente eu e o Morto que começamos a encabeçar este projeto , posteriormente o Décio,
O MX vai lançar seu novo CD, podem esperar por um som pesado rápido e cheio de riffs que nos remetem as raízes do Thrash Metal.

NHZ: Comparando os anos 80 e o novo milênio, quais as diferenças de hoje possuir uma banda?
Morto:
Naquela época tocávamos sem responsabilidade de porra nenhuma, era só tocar e tocar, a cena era infinitamente superior em termos de público, etc
Atualmente tocamos por Hobbie, não temos mais tanto tempo quanto antes disponível para a banda, mas o tempo que temos está sendo usado para fazer o melhor possível.

NHZ: Nessa pergunta, citarei algumas casas de shows clássicas dos anos 80/90 e queria sua opinião sobre elas: MOVE’S BAR, BRITÂNIA e AEROANTA.
MORTO:
Moves Bar tocávamos pelo menos 2 vezes por mês...rs, era como ensaio cheio de bangers , muito legal, AEROANTA fizemos 2 shows lá eu acho , excelente casa de shows, lá tive a felicidade de conhecer o grande produtor e amigaço Geraldo Dárbilly ( produtor Again e Last File ). O Britânia não lembro ter tocado lá.

NHZ: Muito obrigado pela matéria, queria que deixassem uma mensagem para os leitores do zine e para os bangers que não conhecem a banda.
MORTO:
Primeiro agradecer pela entrevista e dizer aos bangers que continuem levando o movimento à frente, THRASH METAL!
Para quem não conhece a banda ou quer + informações acessem o site, participe de nossas comunidades no Orkut (pra quem gosta desta bagaça)!





MX – SIMONIACAL
FUCKER – NAC



Enquanto o novo trabalho de estúdio não chega, segue a resenha deste, que sem dúvida é um dos melhores discos do THRASH nacional, que mostrava uma banda jovem que mostrava uma garra impressionante, tanto que forma chamados na época de “NOVO SEPULTURA”.
Lançado há praticamente 20 anos atrás, onde o THRASH era a bola da vez, o quarteto mandava um THRASH cru repleto de criatividade e garra,cujos destaques são os sons Inquisition e Jason, com destaque para os riffs crus da dupla Décio e Morto, além do clima insano que rodava por todo o play.
E antes que as pessoas perguntem a arte de Simoniacal faz uma referência a todos os líderes religiosos que usam o dinheiro para benefício próprio, como vemos, o tema continua super atual.
Altamente recomendado a galera que curte som pesado e vale lembrar que a gravadora Marquee Records relançou em CD Simoniacal e o segundo álbum Mental Slavery, e isso é mais do que um motivo para você correr atrás desses excelentes trabalhos.

www.bandamx.com.br


ENTREVISTA E RESENHA: JOÃO MESSIAS

OLD AND NEW IMAGES...



IMPERIOUS MALEVOLENCE
KILL FUCK DESTROY (2004)
WORKS – NAC



Esse poderoso power-trio nacional lançou esse DVD em 2004 quando poucas bandas arriscavam essa empreitada, e o resultado é muito bom!
DEATH METAL na mais pura essência é o que manda, sem refresco para o pescoço, com uma banda bem coesa, com destaque para o baterista Antônio Death que leva as músicas com uma previsão cirúrgica (aliás, o que tem de brasileiro que manda bem nesse instrumento), além das músicas Imperious Malevolence, Seas of Fire, Nocturnal Confessor e Arquiteto da Destruição.
Altamente recomendado para amantes de DEATH METAL e que pensam que a cena nacional só tem o KRISIUN como expoente, vale lembrar também que essa banda já fez duas tours européias.





ETERNA –LIVE
DIE HARD – NAC (2007)


Já passava da hora de uma das melhores bandas do país possuir seu registro ao vivo.
Gravado no dia 02/09/06(no mesmo dia do show do SLAYER), com um ótimo público que correspondeu com muito entusiasmo o performance da banda.
O show foi uma apresentação dos clássicos da banda, dando ênfase nos álbuns PAPYRUS e EPYPHANY destacando as músicas Terra Nova, Da Pacem Domine, Dead Eyes, Searching For Salvation, The Word e principalmente Piedade(o cara que escreve essas linhas foi as lágrimas tamanha interpretação da banda).
Seus músicos estão entre os melhores do país, principalmente o vocalista Leandro Caçoilo e o guitarrista Paulo Frade, e não é a toa que essa banda quebrou as barreiras, sendo a maior banda cristã do país de som pesado.
Os extras são os bastidores do show, onde aparecem alguns êx-integrantes, e algumas fotos da apresentação, simples e muito funcional.
Além da banda, quem merece os parabéns é o pessoal da DIE HARD , que acreditou na banda segurou a bronca, e ajudou a bancar um projeto deste porte, e isso nos deixa na esperança de vermos mais lançamentos deste formato pelo selo paulista.
Parabéns ETERNA e DIE HARD e que essa parceria gere muito mais frutos!



RESENHAS: JOÃO MESSIAS

MY HONOUR: ROSA DE SARON

Formado em 1988, este grupo católico iniciou a carreira fazendo HARD/HEAVY e neste estilo lançou os seguintes discos: DIANTE DA CRUZ e ANGÚSTIA SUPREMA, principalmente este último, repercutiu muito bem na cena secular.
Como havia poucas bandas cristãs (católicas e evangélicas), algumas bandas formaram o CLUBE DO CORDEIRO, onde compartilhavam experiências, além de darem os primeiros passos do que é hoje a unificada e forte cena cristã.
Com o lançamento do single OLHANDO DE FRENTE, a banda muda radicalmente, abandonando o HARD/HEAVY, indo para uma sonoridade mais POP/ROCK.
E essa vertente é consolidada após a saída do vocalista Marcelo Machado, que fica somente no THE FLANDERS (outro grande grupo de POP/ROCK católico).
Com o novo vocalista Guilherme de Sá lançam os álbuns DEPOIS DO INVERNO e CASA DOS ESPELHOS.
Segue comentário dos discos de estúdio:




DIANTE DA CRUZ (1994): Em seu debut, a banda praticava um HARD/HEAVY com muitas influências “MAIDENIANAS”, mas que se perdia em muitos momentos, como nas letras, que eram muito panfletárias (algo que a banda corrigiu nos futuros trabalhos), e na música Sangria.
Mas o álbum possui seus bons momentos como a faixa-título, Sacrifício Perfeito, Mentiras da Agulha e Noite Fria, além do guitarrista Eduardo Faro, que já mostrava boa técnica e domínio de seu instrumento.




ANGÚSTIA SUPREMA (1998): Um grande salto na carreira da banda, tanto musicalmente quanto liricamente (onde passaram a abordar temas mais atuais sem fugir da visão cristã) com uma grande atuação de toda a banda, com músicas uniformes, dando muita satisfação á quem ouve.
Falando do estilo e das músicas, a banda passou a ter mais influências melódicas e épicas, combinando perfeitamente com a arte, letras e as músicas, que grudam na primeira audição como Olhos Vermelhos, Tempo, Anjos das Ruas, Caminho dos Emaús, a faixa título que encerra o álbum de forma bem progressiva, além da bela versão para Carry The Wounded(TOURNIQUET), que aqui ficou Carregue Os Feridos.
Um dos melhores álbuns de METAL de todos os tempos!





DEPOIS DO INVERNO (2002): O single OLHANDO DE FRENTE já apontava as mudanças, que foram consolidadas neste álbum que vai numa linha MODERN ROCK, pesado e mais uma vêz com uma grande atuação da banda, com destaque para o estreante Guilherme de Sá, dono de uma voz poderosíssima e versátil, que alterna momentos calmos e ferozes, que lembra um pouco o PG (êx-OFICINA G3), que em conjunto com o guitarrista Eduardo Faro e o baixista Rogério Feltrin fizeram grandes letras e músicas como Ainda me Pergunto, Tudo o Que Eu Não Soube Ver, Do Alto da Pedra e Enquanto o Sono Não Vem.
Outros destaques: Parusia, Muitos Choram e Enquanto o Sono não Vem (esta com uma letra que todos deveriam ler).





CASA DOS ESPELHOS (2005): Se alguém tinha esperanças de ver a banda fazendo METAL, este álbum segue a proposta do anterior, só que mesclando momentos acústicos e conseqüentemente soando mais POP e atual.
Os maiores destaques são o guitarrista Eduardo Faro e o vocalista Guilherme de Sá, que se sai muito bem nas faixas pesadas como em Casa dos Espelhos e Amor Sincero (ambas numa linha bem NEW METAL), mas são nas baladas que ele detona como em Sem Você, Obrigado por Estar Aqui, As Dores do Silêncio, e Passos Lentos (Inspirada na crônica A Vida É Bela, de Noélio Mello).





ACÚSTICO (2007): Talvez o melhor período criativo da banda, que não se limitou apenas a desplugar as canções e sim dar novos arranjos e uma nova alma ás canções.
As músicas da nova fase fazem muito bem a sua parte e já te fazem cantar junto, como Do Alto Da Pedra, Sem Você, Obrigado Por Estar Aqui , Quem de Nós e Apenas Uma Canção de Amor.
Você deve estar me perguntando das músicas antigas...só elas valem a aquisição deste, pois a interpretação que o vocalista Guilherme de Sá deu a elas arrepia a espinha, como em Chance, Anjos das Ruas e Noite Fria(que nos dá até a esperança de ver a banda fazer HARD ROCK novamente!
Vale à pena correr atrás!

Para 2008 a banda planeja lançar um DVD ao vivo e que isso seja apenas o começo da consolidação na carreira dessa banda que já passou da hora de ser ouvida por muito mais pessoas.





Wellington Greve, Eduardo Faro, Rogério Feltrin e Guilherme de Sá


http://www.rosadesaron.com.br/

TEXTO E RESENHAS: JOÃO MESSIAS
FONTE: REVISTA ROCK BRIGADE

INTERVIEW - CASSIO ANTESTOR


Pelo nome, poucas pessoas podem saber quem é, mas ele é a voz que responde pela EXTREME BRUTAL DEATH, uma revista que divulga o melhor do METAL EXTREMO CRISTÃO, e que é distribuída em várias partes do mundo.
Confira a entrevista que fiz com o Cássio, onde fala da revista e muito mais:

NEW HORIZONS ZINE: Antes de você começar a EXTREME BRUTAL DEATH, você editava um zine de quadrinhos com o personagem SILVER PUNK, o que levou a encerrar as atividades do zine e começar a EXTREME?
Cássio Antestor:
Sinceramente era um passatempo, pois gostava e gosto de desenhar. Era um zine para o Underground geral e não apenas metal. Penso em voltar a desenhar quadrinhos um dia, mas com uma direção mais metal.

NHZ: Qual a origem do nome EXTREME BRUTAL DEATH?
Cássio:
Começou em Deus, eu penso! Estava trabalhando em uma gráfica como design e de repente veio em minha mente este nome como uma tremenda convicção. No mesmo dia, trabalhei no logo e as coisas começaram a acontecer. O nome (em português: Morte Brutal e Extrema) se trata da morte e ressurreição de Jesus Cristo para a redenção para os que se arrependem.

NHZ: Conte-me como está à divulgação da revista e onde ela está sendo distribuída e como os seculares (não-cristãos) acham da proposta.
Cássio:
O EXTREME BRUTAL DEATH tomou proporções sérias e caóticas. Jamais pensei que o zine poderia sair da xerox e ir pra gráfica. Ele está indo para vários países da América do Sul, todos os cantos obscuros do Brasil, também em Portugal e vários pontos da Europa e Estados Unidos (mesmo sendo em português). Na cena secular, as reações são diversas. Muitos adquirem o EXTREME por gostar da apresentação, acabamento e muitas informações. Outros ficam confusos enquanto que o restante demonstra ódio e desprezo.

NHZ: Além da revista, você também possui o selo EXTREME RECORDS, que já lançou entre outras bandas CLEMENCY, BERITH e NECROMANICIDER, quais serão os próximos lançamentos do selo?
Cássio:
Temos a meta de lançar o segundo álbum do DIVINE SYMPHONY, NEVERSATAN e outras bandas do exterior a confirmar.

NHZ: Como você enxerga a cena do METAL EXTREMO CRISTÃO hoje em dia e que bandas destacaria?
Cássio:
Eu vejo com preocupação. Não posso falar que é o caso de todas as bandas extremas cristãs, mas em grande parte, os membros acabam se deixando levar pelo radicalismo, se isolam, tornam-se rebeldes e deprezam a cobertura que tiveram em suas Igrejas e Congregações. E isso torna-se muito perigoso. A imagem do Metal Extremo se contrasta com os pilares da Igreja como família, comunhão com outras tribus, misericórdia, amor e tolerânica. Muitos querem apenas ouvir, curtir metal, falar de bandas e nada de compromisso com o Evangelho, leitura da palavra, pregação etc. Isso verdadeiramente é preocupante. Graças a Deus, ainda existe verdadeiros profetas que estão no meio, mesmo que poucos. Gosto de grupos como BRUTAL SACRIFICE, CRIMSON THORN, ANTESTOR, DESERTOR, ANTIDEMON entre outros.

NHZ: Além da revista e do selo, você também é músico e tocava na banda NEVERSATAN, que chegou a se apresentar na extinta ZADOQUE (antiga Igreja localizada no centro de São Paulo que tinha como maioria do público músicos cristãos headbangers e que hoje se chama CRASH CHURCH), a banda ainda existe? Tem algum outro projeto musical?
Cássio:
Nem eu mesmo sei dizer o que poderá ser do NEVERSATAN. Eu e o Daniel tivemos um grande tempo juntos. Mas atualmente ele está com outras prioridades tanto na família como na Igreja. Ele é um homem de Deus e o Senhor tem usado muito a vida dele. A última coisa que fizemos foi a gravação do álbum. Mas sinceramente só Deus sabe o que poderá ser da banda no futuro. Como diz Vrede do ANTESTOR: "suas suposições são melhores que as minhas".

NHZ: Diga quais suas influências como músico e editor.
Cássio:
Na música, gosto de bandas desafiadoras que se apoiaram em um ideal e não em dinheiro. Respeito e gosto de grupos como MORTIFICATION antigo, ANTESTOR, BARREN CROSS, SAINT entre outras. Sobre revista, quando não era cristão, eu apreciava muito os zines sobre metal e também a revista Chiclete com Banana do cartunista Angeli.

NHZ: Passarei alguns tópicos e queria sua opinião sobre eles:
BANDA CRISTÃ TOCANDO COVER SECULAR
- A Bíblia diz: "tudo me é lícito, mas nem tudo convém"
IGREJA NA MÍDIA - Eu desconfio de haver as duas intenções: programas apeladores que buscam dinheiro e programas organizados por Cristãos realmente preocupados com esta nação muito doente. Porém não quero julgar ou dar nomes, pois não conhecemos os corações das pessoas, mas é bom usar o bom senso e sabedoria. "Não julgueis para não seres julgados".
MENSAGEM DIRETA OU SUBLIMINAR - Desde que as bandas vivam o que falam, entendo que devemos respeitar, pois pelo menos acreditam em alguma coisa. O duro é ver bandas falar de Satanismo, contribuir para que muitos jovens se afundem no Ocultismo e drogas, enquanto eles ficam na boa ganhando dinheiro com o satanismo de marketing. O mesmo também para bandas cristãs.
STEVE ROWE (BAIXISTA/VOCALISTA DO MORTIFICATION) - Um exemplo brutal de fé, serenidade e convicção. O cara não deixa trincar sua fé nem mesmo na dimensão obscura da enfermidade. Ele precisa de nossas orações.

NHZ: Muito obrigado Cássio! O espaço é seu!
Cássio:
Estamos vivendo tempos de extrema brutalidade! O mundo está mergulhando no caos da angústia gradativamente. As pessoas são como almas perturbadas e desorientadas buscando a verdade da plenitude em lugares errados como promiscuidade, drogas, violência, adultérios, hedonismo, mentiras e orgulho. Se o caro leitor se encontra nestas circunstancias, aconselho a se acalmar e pensar naquele que veio ao mundo trazer boas notícias sobre a vida e a morte, Jesus o filho de Deus. Leia o Evangelho de Cristo, busque conhecê-lo e mostre que você tem personalidade e convicção em um mundo onde as pessoas se deixam levar pelas opiniões da maioria; uma maioria que se afunda no caos ignorância e imprudência.
www.extremerecords.org
extreme@triang.com.br


ENTREVISTA: JOÃO MESSIAS
FOTO: DIVULGAÇÃO

OLD AND NEW SONGS...


LAST PAIN – LAST PAIN
HIGHLIGHT – NAC (2005)

Dá muito orgulho vasculhar o UNDERGROUND, pois aonde vamos, encontramos bandas de enorme potencial.
E esse quinteto não utiliza nenhuma fórmula revolucionária, apenas o bom ROCK AND ROLL!
Misturando HARD/PUNK/ROCK temos músicas agitadas e cheias de adrenalina onde os maiores destaques são as músicas Taste of Decadence, Goin’ Down, Drama Queen, Everybody Needs Somebody (to hate) e Blame Me, além dos guitarristas Edu Alves e Fábio Lesiv, que são muito criativos nas seis cordas.
Uma banda que pode abranger fãs de várias tribos, desde fãs de MOTORHEAD, FORGOTTEN BOYS e MOTLEY CRUE (fase Vince Neil), mas que infelizmente não obtive mais notícias, pois o site está fora do ar, e nem no site da gravadora há informações recentes!
Vale o investimento!



HARD ROCKET – EXPLOSIVE BAND INSIDE
TRINITY DC - NAC (2005)


Muitas bandas já mesclaram o HARD ROCK com o INDUSTRIAL com resultados diversos, excelentes (MICHAEL SWEET, ALICE COOPER), bons (DEF LEPPARD), péssimos (MOTLEY CRÜE, SCORPIONS), e esse quarteto entra para o primeiro time.
Escutando o CD você até estranha ser um grupo brasileiro, pois a precisão em forjar temas com a modernidade do INDUSTRIAL e a malícia do HARD é impressionante!
E isso se deve principalmente ao vocalista Theo Vieira (também OUTLOVE e SUNSETH MIDNIGHT) com seu timbre bem Joe Eliott consegue prender o ouvinte em músicas como Time Like This (que vem com um excelente clip multimídia, onde tem como estrelas a “tudo de bom” modelo Valéria Zopello), o apresentador do STAY HEAVY Vinícius Neves, além da própria banda, Give Up, Broken, Swallow (que lembra o CANDLEBOX) e o hit Hero, que lembra aqueles HARD/POP 80’S.
É uma banda que eu indico para novos e velhos fãs de HARD ROCK!



SILENT – THE BRIGHT SIDE
FRONTLINE – NAC (2002)


Fãs de JOURNEY, EXTREME e JADED HEART, essa é para vocês, AOR made in Brazil!
Apesar de desconhecido para muita gente, esse quarteto possuía em seu currículo duas trilhas em novelas globais e esse álbum mostra toda a competência num som simples, bem elaborado e muito gostoso de ouvir!
Sempre as bandas enfrentam problemas com vocalistas e o SILENT se dava ao luxo de possui dois (ambos excelentes) que davam um show em faixar como Dreamer, Love Is, Lovers, Empty Land, Joy of Livin’ e as trilhas Bitter Tear e I Found Faith.
Uma pena que os dois vocalistas (que também respondiam pela guitarra e baixo) deixaram a banda que logo foi sumindo, sumindo até encerrarem as atividades!


VIPER – ALL MY LIFE
ELDORADO –NAC (2007)



Após o album Tem pra Todo Mundo (1996), onde a banda fez um som bem mais leve, causando a ira de alguns fãs a banda deu uma pausa nas atividades e onze anos depois lança um novo trabalho que com certeza recuperará os fãs antigos e conquistará novos!
Contando com dois guitarristas muito criativos que não fazem malabarismos, um vocalista excelente e composições inspiradas, All My Life começa bem com a faixa título, Come On Come On (cujos riffs lembram o álbum EVOLUTION), as contagiantes Rising Sun e Dreamer (bem maideniana), a moderna Cross the Line, as baladas Love Is All (participação de André Matos) e Violet (com um solo de Yves Passarell) e o maior destaque que é Not That Easy, uma daquelas músicas que começam despretensiosas e acabam detonando com um refrão que cativa!
E All My Life mostra que apesar do deslize do disco anterior, a banda ainda tem muita lenha para queimar!
Parabéns VIPER!


TEMPESTT – BRING’EM ON
DYNAMO – NAC (2007)


Quando nos deparamos com álbuns tão “redondinhos” como este aqui, fica difícil dizer algo, mas vamos lá!
Começando da capa, que já figura entre uma das melhores do ano, que foge do padrão usando uma forte expressão, e vem acompanhada de um belíssimo encarte e uma produção fabulosa.
Musicalmente o HARD/PROG empolga logo de cara, pois a banda é bem pesada e variada, com destaque para o vocalista BJ e o guitarrista Léo Mancini(que não está mais na banda) uma das maiores revelações do Brasil ao lado de Hugo Mariutti (ANDRE MATOS, HENCEFORTH) que inclusive participa do álbum na faixa título.
Ta esperando o que cara! Compre e pire em sons como Insanity Desire (com participação de Jeff Scott Soto e essa música está numa coletânea da gravadora européia MTM), Enemy In You, Fallen Moon, a balada pesada Too High e a instrumental Redoma!
Não espere eu terminar essa resenha para adquirir o seu, pois os caras já conquistaram a América do Sul e por esses dias estarão fazendo uma tour na Europa.
Fabuloso!


RESENHAS: JOÃO MESSIAS

MY HONOUR: DESTRA

Surgida da banda ÁQUILA, onde tinham músicos e êx-músicos de bandas como KARSBARNEA e OFICINA G3, os remanescentes Ricardo Parronchi (B) e Eduardo Parronchi fundam um novo grupo onde possam explorar ainda mais as suas influências.
Com a entrada do vocalista Douglas Vanucci e do baterista Fábio Fernandes (êx-PORTRAIT), lançam pela gravadora secular DESTROYER o álbum SEA OF DOUBT, que trazia uma perfeita mescla de HARD/PROGRESSIVO, que obteve excelentes críticas na cena ROCK/METAL, inclusive recebendo uma nota 9 da revista ROCK BRIGADE, que na época era algo impensável para uma banda nacional.
Mas pouco tempo depois a banda sofre a perda do vocalista Douglas e segue com vocalistas convidados...
Tempos depois estabilizam o line-up e lançam JOE’S RHAPSODY que inicialmente saiu pelo selo cristão AVANTAGE e pouco tempo depois, visando o potencial do álbum o relançam pela HELLION.
Confiram as resenhas dos dois álbuns:


SEA OF DOUBT (1999):
Neste trabalho de 1999, a banda conseguiu um enorme destaque na mídia secular, pois apesar de ser uma banda cristã, não ficou relegada apenas a seu público, tanto que suas letras, apesar de cristãs, passavam uma mensagem positiva, sem soar exagerado.
Os maiores destaques são Looking for a Tale, as duas artes do Souls for Sale, que possuem passagens que flertam com a bossa nova, You Should Believe e o hit Show me the Way, além do talento de toda banda, principalmente os solos do guitarrista Eduardo Parronchi.



JOE’ S RHAPSODY (2004): Joe’s Rhapsody conta a estória de um jovem que c omo muitos se envolve com o crime e na prisão conhece o amor de DEUS e a trilha é o melhor do PROG METAL, mesclado com passagens de JAZZ/SOUL/MPB e até forró, com destaque para as músicas Goodbye Blue Sky, as duas partes de Cruel Jungle e One Last Pray, que tem momentos que vão do GOSPEL a ELTON JOHN, aliás, esse disco marca a estréia do vocalista Rodrigo Grecco, que é dono de um timbre muito bonito de voz, que lembra o do Michael Bormann(êx-JADED HEART/BONFIRE, atual BLOODBOUND).
www.destraonline.com.br


Atualmente a banda está gravando um novo trabalho sem previsão de lançamento e por uma nova gravadora, a SILENT MUSIC RECORDS


TEXTO E RESENHAS: JOÃO MESSIAS
FONTES: REVISTAS METAL MISSION, ROCK BRIGADE, ROADIE CREW E SACRED SOUND

INTERVIEW - AKASHIC


Esquerda p/ direita: Eder Bergozza(K), Marcos De Ros(G), Rafael Gubert(V), Fabio Alves(B) e Maurício Meinert(D)

É COM MUITO PRAZER QUE ENTREVISTO ESSA QUE É UMA DAS MAIORES BANDAS DE PROG/METAL DO PAÍS.
VINDOS DE CAXIAS DOS SUL ESSE QUINTETO POSSUI DOIS ÁLBUNS E TOURS NO BRASIL E NA EUROPA, ONDE GOZAM DE UM BOM PRESTÍGIO.
CONFIRA A ENTREVISTA FEITA COM O GUITARRISTA MARCOS DE ROS E O VOCALISTA RAFAEL GUBERT:

NEW HORIZONS ZINE:
Antigamente, a banda chamava-se DE ROS e praticava um som voltado para o instrumental, depois mudando para AKASHIC, quais os motivos para a troca de nome?
Marcos De Ros:
Quem insistiu na troca de nome fui eu mesmo! Existia sempre uma coisa de que eu era o líder da banda, afinal, era o meu sobrenome! Mas na verdade, sempre fomos uma banda onde todos tinham o mesmo poder de decisão e, me pareceu que, se as mudanças no som da banda seriam muito radicais, porque não mudar tudo e ter todos os integrantes envolvidos 100% no novo projeto? Foi por isso a troca de nome!

NHZ: Como AKASHIC vocês já lançaram dois álbuns: TIMELESS REALM e A BRAND NEW DAY, quais as diferenças entre eles?
Marcos De Ros:
O “Timeless” é um CD mais, digamos, tradicional. Fica mais evidente as nossas influencias da época, como o “Dream Theater” e o “Symphony-X”. Já no “A Brand New Day”, a idéia era justamente manter as nossas características pessoais e fugir de comparações, ou seja, procuramos fazer um CD que não lembrasse outra banda, algo que fosse “A Brand New Sound, Music & Attitude”. Acho que conseguimos chegar perto disso, pois as comparações diminuíram radicalmente!

NHZ: Ainda falando nos álbuns, ambos foram produzidos por Luis Barros (TARANTULA/BARROS) e que também proporcionou duas tours européias, como a banda chegou ao produtor e como á a aceitação do AKASHIC na Europa?
Marcos De Ros:
Nós conhecemos o Luis na nossa primeira tour, e já nos sentimos à vontade rapidamente com ele. Ele é um produtor extremamente requisitado em Portugal, então, na verdade, tivemos muita sorte de conciliar as agendas para ele nos produzir. A aceitação do Akashic é maravilhosa. Todo mundo que escuta a banda, principalmente ao vivo, fica bem impressionado.

NHZ: Mas nem tudo foram flores no caminho da banda, pois A BRAND NEW DAY demorou quase três anos para ser lançado devido a problemas com a gravadora FRONTLINE, até que ponto isso prejudicou vocês?
Marcos De Ros:
Para falar bem a verdade, a banda teve bastante dificuldades em superar isso, imagina frustração de saber que tu tem um CD muito bom e ver ele ir envelhecendo aos poucos dentro de uma gaveta. Mas eu não gosto de ficar me queixando, acho que isso já passou e o que me interessa agora é o futuro.

NHZ: A banda já tocou duas vezes aqui em São Paulo, abrindo para o EVERGREY/PAIN OF SALVATION e no BMU, como os paulistas receberam o AKASHIC?
Marcos De Ros:
Na verdade, tocamos mais vezes ai em Sampa! Inclusive fizemos uma mini turnê há alguns anos, mas conseguimos mantê-la em segredo (risos)! Assim nós não tivemos que ficar dando bis ou atendendo aos pedidos do publico, uma vez que não tinha quase ninguém (mais risos)! E também já havíamos participado de outra versão do BMU. Eu gosto muito de tocar em São Paulo e, para te falar a verdade, fiquei muito feliz, principalmente com a abertura do “Pain Of Salvation”, pois o publico geralmente ignora ou, às vezes, chega a ser inamistoso com a banda de abertura, e para nós não foi assim! Lógico que todo mundo estava lá pelas outras bandas, mas o publico agitou e foi super receptivo conosco. Agradeço muito a Hellion pela oportunidade!

NHZ: Lendo a biografia da banda, observa-se que todos os músicos têm projetos paralelos, como conseguem conciliar todas essas atividades com o AKASHIC?
Marcos De Ros:
Olha, se o Akashic tivesse, digamos, 10% da agenda de uma banda de porte como, por exemplo, o Dream Theater, eu até que teria dificuldade em responder a essa pergunta, mas infelizmente, não é assim, ou seja, temos sim bastante tempo para nossas outras atividades musicais sem atrapalhar o desenvolvimento da banda. Espero muito que um dia, devido à demanda, eu tenha que optar pelo Akashic ou pela carreira solo. Hoje em dia, eu tenho tempo de sobra para conciliar essas e outras atividades.

NHZ: Ainda nos projetos paralelos, o vocalista Rafael também é o vocalista do THE SUPREMACY, conte mais desse projeto, quem são os músicos e se já há previsão de um CD?
Rafael Gubert:
O The Supremacy é um projeto que conta com Mark Cross (Firewind, ex-Helloween), Joost van den Broek (After Forever, Ayreon), Fernando Giovannetti (Aquaria) e Bill Hudson (Cellador). Gravamos apenas duas músicas e adoramos o resultado. A maior dificuldade é ajustarmos a agenda e a distância, mas, existe a possibilidade da gravação do CD em 2008.

NHZ: Falando em CD, já faz um tempo que A BRAND NEW DAY foi lançado... Já tem álbum novo vindo por aí?
Marcos De Ros:
Estamos num período de grandes discussões “brainstorms” para chegar aos moldes do próximo trabalho. A parte ruim de uma banda em que todo mundo opina e participa são os grandes impasses e indecisões. Mas aos poucos as idéias vão tomando forma.

NHZ: Muito obrigado pela entrevista amigos, o espaço é de vocês!
Marcos De Ros:
Nós é que agradecemos e aproveitamos para divulgar o site da banda:
www.akashic.com.br
Um abraço a todos os leitores “SEE YA ON THE ROAD”.

ENTREVISTA: JOÃO MESSIAS
FOTO: DIVULGAÇÃO

NEWS

*Saiu o # 13 do NFL ZINE que contém entrevistas com TRANSFIXION, o cartunista LATUFF, resenhas de CD’S, demos, etc.
A/C Hamilton Tadeu
Caixa Postal 15030 – CEP: 01519-970 São Paulo/SP
nflzine@hotmail.com

*Mais um espaço aberto ao ROCK/METAL: o ULTRA PORTAL, portal de conteúdo variado estreou em outubro a coluna THE ROCKER, onde semanalmente são publicadas entrevistas com bandas e personalidades marcantes da cena Underground, além de shows e discografias. Os primeiros entrevistados foram Ricardo Batalha (ROADIE CREW), Marcel (editor da revista SACRED SOUND), Carlos Lopes, Fausto Mucin(DIE HARD), Maicon Leite(METAL ATTACK), entre outros.
Para ver essas entrevistas e outros assuntos, visite o site:
www.ultraportal.com.br

*A banda EMBRIOMA deu um belo presente para seus fãs, disponibilizando seu EP para ser baixado gratuitamente para download. Maiores informações acessem:
www.embrioma.com

*Ainda falando em bandas, a PEDRA, formada por êx-músicos de bandas como PATRULHA DO ESPAÇO, HARPPIA, THE KEY lançará em breve seu novo álbum de duas formas: no formato físico(tradicional) e disponibilizará para download gratuito no seu site.
www.pedraonline.com.br

Uma das grandes publicações que saíram nestes bons tempos foi o informativo VORTEX, que conta com entrevistas com TEMPESTT, ABSTRACT SHADOWS, CORPSE GRINDER, HARGOS, além de resenhas de CD’S, DVD’S e da alta qualidade de seu layout.
Contatos:
A/C William
Caixa Postal 60191
São Paulo/SP
CEP: 05391-970
jornalvortex@terra.com.br

*Além do zine em formato impresso e digital , o NEW HORIZONS ZINE possui uma comunidade no ORKUT, como podem ver na ilustração abaixo, além das news do zine, como as novidades, divulgação, entre outras coisas mais.
Galera, vamos entrar na comunidade e participar!
Além da comunidade, está nos planos uma página no My Space, que assim que for inaugurada, comunicarei a todos vocês!


*E o rock pesado atinge as novelas, a banda DR. SIN com a balada Think it Over é trilha Sonora da novela Amor e Intrigas da rede Record, aonde vem sendo bem executada nas cenas mais “íntimas”.
Parabéns a banda que desde o seu primeiro disco mostra a competência de sempre, sem abrir mão de sua proposta musical.


NEWS EXTRAÍDAS DAS REVISTAS ROADIE CREW, ROCKHARD VALHALLA OU DOS SITES DAS BANDAS CITADAS.

EDITORIAL

Cada vez mais eu “PIRO” por divulgar o METAL BRAZUCA!
Digo isso porque cada vez mais vemos bandas que começaram na garagem aos finais de semana e hoje conquistam o mundo, em especial (apesar de terem se passado alguns meses) foi à vitória dos brasileiros do TORTURE SQUAD na seletiva do WACKEN OPEN AIR (um dos maiores festivais de METAL do mundo), que lhes rendeu um contrato com a ARMAGEDDON MUSIC e com isso poderão divulgar o novo álbum HELLBOUND com a estrutura que merecem! Parabéns TORTURE SQUAD!
Esse e tantos outros fatos como termos lançamentos nacionais de qualidade, revistas com conteúdo e muita informação, uma cena que começa a se consolidar e quem sabe no futuro sermos uma potência como foi (e ainda é) a Alemanha, pois assim como no futebol, a música pesada nacional é um “CELEIRO DE CRAQUES” que os gringos estão (re) descobrindo...
Bom... Mas deixando a emoção de lado, estou apresentando o #02 do NEW HORIZONS, que entre outras coisas teremos entrevistas com os THRASHERS do MX que estão preparando material novo; Cássio Antestor, editor da EXTREME BRUTAL DEATH magazine, revista que divulga o METAL EXTREMO CRISTÃO, os gaúchos do AKASHIC que após um giro na Europa, nos contam as novidades e inúmeros projetos e o GOATLOVE, nova banda de Roger Lombardi (êx-SUNSETH MIDNIGHT), e mais CD’S/DVD’S, textos news...tudo que um fã de música pesada quer, além de novas seções que estrearão nas futuras edições.
O mais importante dessa edição é que em seu conteúdo temos somente bandas nacionais, mais uma prova do celeiro de craques que mencionei em linhas anteriores!
Bem, é isso!
No aguardo de suas cartas e e-mails!
Boa leitura!
Agradeço de coração as bandas entrevistadas, todas as cartas e e-mails recebidos, enfim, a todos que tornaram isso possível, e fiquem tranqüilos, pois ainda vem muita coisa boa por aí!



João Messias “THE ROCKER” – o editor
Contatos: Rua Professor Antônio Seixas Leite Ribeiro
Acesso 24 – Bloco 166 – Apto 23
Jardim Alvorada – Santo André/SP
CEP: 09180-110
joaomessiasj@hotmail.com
http://newhorizonszine.blogspot.com/

Influências sonoras desta edição:
TEMPESTT – BRING’EM ON
VIPER – ALL MY LIFE
HARD ROCKET – EXPLOSIVE BAND INSIDE
ROSA TATTOADA - DEVOTION
ETERNA – LIVE (DVD)
DR. SIN – DR. SIN

17 de janeiro de 2008

ESTAMOS CHEGANDO...

Amigos, após alguns contratempos e a tradicional correria, venho através deste comunicar a vocês que em breve sai a nova edição do NEW HORIZONS(segue abaixo a capa da versão impressa, que sairá nessas próximas semanas).
É gratificante ver que as pessoas se interessam ainda por esse tipo de trabalho, e que em futuros números estarei criando novas seções entre outras surpresas que farei a vocês que curtem o bom e velho rock and roll!



Um grande abraço e esperem o mesmo esforço e dedicação de sempre

João Messias "THE ROCKER" - O EDITOR

PASSANDO A MENSAGEM

Com influências diversas, quarteto catarinense explora em suas letras a insatisfação contra o governo e corrupção Por João Messias Jr. As pr...