13 de junho de 2012

SHADOWSIDE E MADAME SAATAN: MÚSICA PARA BATALHAS URBANAS

“Mescla de instrumental pesado e vozes introspectivas servem como trilha para enfrentar adversidades da vida moderna”

Por João Messias THE ROCKER

Bandas especiais merecem resenhas especiais!

Sim! Pois poderia enumerar aqui álbuns que nos deixam felizes, tristes, depressivos, mas como vivemos sempre em transições e mudanças, nada melhor do que comentar dois álbuns que nos dão força para encarar o que vem por aí.

As resenhas de hoje não tem como critério de avaliação as letras, e sim a sensação que a música proporciona quando conectada com a nossa mente, e assim,  escolhi os trabalhos  recentes das bandas Shadowside e Madame Saatan, pois soam como guia para enfrentar o caos urbano!

Shadowside
Imagem extraída do Facebook
Começando com os santistas da Shadowside, que depois do ótimo Dare To Dream, lançou em 2011 um trabalho ainda mais poderoso chamado Inner Monster Out, que tem como principal diferença um som mais denso e forte, ainda que mantidas as suas principais características.

A abertura de Gag Order mexe com os brios do ouvinte, com uma mensagem subliminar com algo como “Levanta dessa cama e lute por você” e como eu disse nas linhas acima, a banda não amacia e as seguintes faixas Angel With Horns, In the Name Of Love soam como lembretes para que se continue a lutar pelo que se acredita.

Depois do “despertar”, Whatever Our Fortune, My Disrupted Reality e o bem sacado cover de Inútil (Ultraje A Rigor) se mostram como próximos passos a seguir e com uma “palestra motivacional” ministrada por Dani Nolden e seus asseclas, temos de seguir em frente.

Ideal para os momentos difíceis!

Madame Saatan
Imagem extraída do Facebook
Já o quarteto paraense Madame Saatan com seu novo trabalho chamado Peixe Homem, tem uma espécie de segundo passo, depois da “iniciação” você tem o seu momento de afirmação, sem lembranças do passado e que você pode e consegue.

A primeira faixa Respira é como se levássemos uma rasteira de alguém e temos de nos levantar, e essa sensação continua em Fúria e Até O Fim. O que deixa ainda mais forte essa impressão é o instrumental pesado/quebrado e os vocais de Sammliz, ora sussurrados, ora berrados.

Em Sete Dias e A Foice, Invisível e Sonâmbula apontam que nem sempre é fácil ter personalidade e que muitas vezes sofremos com isso, mas que é necessário seguir em frente, pois de uma forma ou outra acabamos recebendo a nossa recompensa!

O final com Sombra Em Você é um grande encerramento pois a canção “mostra” como valeu a pena lutar para ser você mesmo, e num mundo que hoje a maioria prefere ser sombra, é o que mais importa!

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