Por João Messias Jr.
Em 2017, mais precisamente no mês de setembro, resenhei o debut do Forkill, em que determinado momento, disse que o trabalho não soava como cópia do que era feito no exterior, em especial os discos que o selo Woodstock lançou por aqui.
Passados dois anos e contando com Matt Silva (vocal/guitarra, Affront, substituído por Igor Rodrigues), Ronnie Giehl (guitarra), Gus N.S. (baixo) e Rodrigo Tartaro (bateria) soltam The Sound of the Devil' Bell, que não só supera o disquinho anterior, como se mostra uma devoção ao thrash metal.
Aqui temos todos os ingredientes que fazem o fã do estilo subir pelas paredes: riffs e solos trabalhados e agressivos, cozinha que não se limita ao feijão com arroz e vocais que fazem uma linha mais crua e ríspida, que casa perfeitamente com a massa sonora.
A impressão passada é que as canções feitas para os shows, tamanha energia que passam. Ouça com carinho Emperor of Pain, Warlord e principalmente Let there be Thrash, essa um novo clássico do grupo.
O álbum não se restringe apenas a porradaria. Temos alguns interlúdios como Knight of Apocalypse e Leviaethan, além de R.E.D. (Request Endless Devil), que tem uma veia crossover e os solos matadores de Old Skullz e When Hell Rises.
O disquinho termina com Vendetta, regravação do primeiro álbum e se você for fã de thrash metal, esse é o disco, que aperfeiçoa os melhores momentos da escola americana/alemã, dando uma cara brasileira no lance.
Se ainda não de convenceu, a capa feita por Rafael Tavares (Torture Squad, Desdominus), é um espetáculo, assim como o projeto gráfico, assim como a gravação, de primeiro mundo.
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