Com essa formação, lançaram os seguintes álbuns de estúdio: MR. BIG (1989), LEAN INTO IT (1991), BUMP AHEAD (1993) e HEY MAN (1996), todos com grande divulgação aqui no Brasil.
Após HEY MAN, Paul deixa o grupo priorizando sua carreira solo e uma volta com o RACER X, e após um tempo de incertezas, a banda continua e recruta Ritchie Kotzen(êx-Poison) para o lugar de Paul e lançam mais dois álbuns de estúdio: GET OVER IT (2000) e ACTUAL SIZE (2002), que apesar de irem numa outra direção, mantiveram o padrão de qualidade.
Desentendimentos entre os músicos fizeram a banda encerrar as atividades em 2003 com uma tour de despedida no Japão.
Hoje todos os músicos (a exceção de Pat) tocam suas carreiras solo e ficamos no aguardo de um retorno desta que foi uma das mais marcantes bandas da história do HARD ROCK.
Segue uma discografia comentada de seus álbuns de estúdio:
MR. BIG (1989): Debut da banda que mostra que estava ainda lapidando o seu som, que mostrava influências de LED ZEPPELIN, VAN HALEN e JOURNEY, que merecia uma produção bem melhor.
Destaque para a voz de Martin nas músicas Merciless, Rock and Roll Over, Blame on My Youth, e nas baladas Anything for You e Had Enought.
Já prometia muito logo no primeiro álbum!
LEAN INTO IT (1991): Desta vez com uma super produção (de Kevin Élson, o mesmo do debut), e um som mais pesado (que flertava com o HEAVY em alguns momentos, foi um sucesso mundial graças ao sucesso das músicas Green Tinted 60’s Mind, Lucky This Time e as baladas Just Take My Heart e principalmente To Be With You(maior hit da banda aqui).
Mas o disco inteiro é excelente, TODAS as músicas tem aquele “approach” como My Kinda Woman, Road To Ruin, e Voodoo Kiss.
Vale lembrar que nessa época a banda tocou para mais de 10000 pessoas no M 2000 Summer Fest que foi realizado em Santos (SP).
BUMP AHEAD (1993): Time que ganha não se mexe certo? Nem tanto, pois se por um lado o time e a produção continuavam os mesmos, as músicas passaram a conter certa melancolia (que durou até o álbum seguinte e a carreira solo de Martin), que casaram bem com a banda fazendo o melhor álbum deste quarteto.
Esta melancolia é percebida principalmente nas baladas Promise Her The Moon, Ain’t seen Love Like That e Wild Word (cover de CAT STEVENS), embora o álbum possua seus momentos “UP” como Colarado Bulldog, Temperamental, The Whole Words You Gonna Know(guitarras bem HEAVY), além de Nothin’ but Love, que lembra um pouco o QUEEN.
Embora mais uma vez o grande destaque é Eric Martin com uma variedade absurda, em tons altos e baixos, mas a banda é muito precisa.
O disco encerra com outro cover Mr. Big (do FREE, cujo vocalista Paul Rodgers é uma das maiores influências de Martin).
HEY MAN (1996): Mais mudanças a vista, com um som mesclando CLASSIC ROCK (FREE, EAGLES, BAD COMPANY), numa roupagem contemporânea fazem seu disco mais sombrio, mas não se assustem, pois a banda manteve seu padrão de qualidade.
O disco abre com as pesadíssimas Trapped in Toyland e Take Cover (trilha sonora do desenho MEGAMAN), mas aos poucos o lado acústico vai prevalescendo(embora bem melancólico) como em Goin’ Where The Wind Blows, Little Mistake, It Takes that’s what it takes e Dancin’ right into the Flame num disco agradável e que não soa pretensioso.
Mais uma vez Eric Martin dá uma aula de como se canta com muito vigor e feeling. Uma pena que os problemas internos já tomavam conta do grupo e o guitarrista Paul Gilbert deixa a banda.
GET OVER IT (2000): Após um hiato de quatro anos sem um novo álbum de estúdio, confesso que não esperava muita coisa, mas me surpreendi com um ótimo trabalho.
O álbum continua a evolução do álbum HEY MAN, só que com dois grandes atrativos: influências FUNK/SOUL e o guitarrista Ritchie Kotzen (êx-POISON, que inclusive divide alguns vocais com Martin ), como em Try to do Without it(que lembra os BEATLES) e é de sua autoria uma das melhores músicas do disco, que se chama Static.
Mas o disco não fica só nisso, temos também como destaque A Rose Alone, Hole in The Sun(bela ataução de Martin), a balada Superfantastic e How Does It Feel.
Se não fossem as músicas Dance With My Devils e Mr. Never In a Million Years seria o melhor disco da banda que “QUEBRAM” o clima do disco, mas nada que ponha tudo a perder, felizmente!
ACTUAL SIZE (2003): O “CANTO DO CISNE” da banda que passava por problemas internos (entre Eric Martin e Billy Sheehan), e que após uma tour no Japão encerrou suas atividades.
Embora inferior á GET OVER IT, a banda solta um bom trabalho que possui grandes músicas e uma boa produção, a cargo de Ritchie Zito(POISON, WHITE LION, BAD ENGLISH), mas nada que faça menção aos clássicos.
Embora o álbum comece bem com as agiradas Lost In América, Wake Up e Shine, a partir da sétima faixa o álbum perde o pique só se recuperando na décima faixa, Cheap Little Trill (um clone do STONE TEMPLE PILOTS) e em Nothing Like in the World e a “faixa escondida” Crashing the World.
Após o fim da banda, todos os integrantes partiram para bem sucedidas carreiras-solo( inclusive todos passaram em tours pelo Brasil), e embora seus atuais trabalhos possuam qualidade, ficamos no aguardo de uma volta(com Paul ou Ritchie e quem sabe com os dois), pois o MR. BIG possui muitos fãs ao redor do mundo.
RITCHIE, PAT, BILLY E ERIC
FONTES: REVISTAS TOP ROCK, ROCK BRIGADE E DYNAMITE
FOTO EXTRAÍDA DO CD GET OVER IT
TEXTO E COMENTÁRIOS: JOÃO MESSIAS
Um comentário:
E aí galera
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