“Evento com as bandas Violator, Woslom, Breakout, Cranial Crusher contou com casa cheia e bangers insanos”
Texto e fotos: João Messias Jr.
Não é pecado dizer que é possível SIM ter a realização de shows com bandas nacionais em que tenha casa cheia, cast matador e o mais importante: bangers felizes e satisfeitos.
Cranial Crusher Foto: João Messias Jr. |
Pois tudo isso aconteceu no Metal Total 32, realizado no último sábado (20), no Princípios Bar, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
A festa que teve como headliners os brasilienses do Violator, contou com um cast de respeito: Woslom, que colhe os frutos do excelente álbum Evolustruction, além de Breakout e Cranial Crusher.
E foi o Cranial Crusher, às 17h45 quem deu início à festa. Já com um bom público, a banda formada por Renan Stoiani (voz e baixo), Lucas Aímola (guitarra/voz) e Guilherme Souza (bateria) pratica um thrash crú e rápido, que nos remetem aos grupos que a Woodstock lançou nos anos 80, além de algumas passagens punk que beiram o crossover em alguns momentos.
O show teve como destaques as faixas A Queda, My Lai, além de uma descontraída versão para Sofrer (Ratos de Porão). Esse cover contou com convidados, dentre eles Marcelo, guitarrista da banda Cerberus Attack, grupo com quem a banda estará lançando um split em breve.
Ao final do show, o vocalista citou a importância do Violator, que segundo ele, se não fosse o grupo de Brasília, provavelmente a Cranial Crusher não existiria.
Pausa para o metal tradicional
Breakout Foto: João Messias Jr. |
A performance do grupo também nos remete para este período. Os músicos fazem uma espécie de coreografias individuais, o que pode causar estranheza para quem não conhece essa época. Só que a banda é boa e merece ser ouvida, como foi comprovado em sons como Schizophrenia, Don’t Call the Luck e uma versão inspirada para Breaker (Accept).
Atenciosos e possuídos
Essas palavras podem definir o pessoal do Woslom. Ninguém duvida que Silvano Aguilera (voz e guitarra), Rafael Iak (guitarra), Francisco Stanich Jr. (baixo) e Fernando Oster (bateria) são pessoas atenciosas quando estão com os fãs, mas quando os caras sobem ao palco, comandam o caos.
Woslom Foto: João Messias Jr. |
Beyond Inferno deu início ao massacre, onde as primeiras rodas foram formadas, em que era possível ver a satisfação de cada um dos presentes em estar num evento desse porte. O novo álbum foi lembrado com Haunted by the Past (com backings contagiantes) e Pray to Kill, que curiosamente após seu final a banda deu uma pausa para saborear uma caipirinha.
Breathless (Justice’s Fall) teve o primeiro mosh da noite e a banda não deixou a peteca cair, encerrando o show com Time to Rise e Mortal Effect.
É nítido que os caras sentem prazer ao executarem cada uma das canções e esse clima reflete no público, que só resta responder com rodas e moshes. A apresentação foi tão quente que durante algumas músicas saiu fumaça de uma das caixas de som.
Depois da fumaça...
Violator Foto: João Messias Jr. |
Vale citar que por duas vezes problemas no baixo de Poney não queriam dar início ao show, mas depois dos ajustes na correia e na corda do baixo, Ordered to Thrash, do álbum Chemical Assault transformou a casa num inferno, graças à energia emanada dos caras. Vale lembrar que devido ao pogo, diversos problemas técnicos ocorreram durante a apresentação, mas se tratando de um show do estilo, é algo normal e compreensível.
Outro ponto interessante da apresentação foram os discursos de Poney, em que desaprovou a idolatria sobre as bandas e que público e banda é uma coisa só e que o palco era dos bangers. A partir daí, vários fãs subiram ao palco para cantar e pular aos sons da banda.
Violator Foto: João Messias Jr. |
Deadly Sadistic Experiments, Brainwash Possession e Destined to Die foram outros sons que enlouqueceram o público. Uma pena que UxFxCx (United for Thrash) deu números finais ao show, nesse som havia tanta gente no palco que só ouvia a banda.
Uma noite que ficou na história dos presentes. Agradeço a todos (bandas, organização, imprensa e bangers) pela festa maravilhosa que mostraram que é possível SIM termos shows nacionais com casa cheia e bangers felizes. Há de se citar também que a festa acabou às 22h, o que possibilitou com que todos pudessem voltar para casa ou curtir o resto da noite tranquilamente.
Um comentário:
NOS DO PRINCIPIOS BAR FICAMOS MUITO AGRADECIDOS A TODOS QUE CHEGARAM E ARREPIARAM ... , " NÃO ESTAMOS AQUI PARA COMPETIR ... APENAS ABRIMOS ESPAÇO PARA ESTA GALERA QUE ESTAVA SEM MUITAS OPÇOES EM SBC ...E A PARCERIA COM O TIAGO CLARO ,NOS DEIXOU BVEM A VONTADE , POIS O CARA MANDA BEM ... NA PRODUÇÃO ...
QUE VENHAM MAIS .... GIL PRINCIPIOS
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