16 de outubro de 2014

REXOR: EQUILÍBRIO

Quarteto faz mistura bem dosada de hard rock e heavy metal no álbum 'Powered Hearts'

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação

Com tantos estilos novos e 'remakes' aparecendo na praça, é gratificante quando nossos ouvidos são agraciados com um álbum do chamado heavy rock, que é uma mistura de mistura hard, heavy com o punch do rock and roll, fórmula que encontramos no primeiro álbum do quarteto paulista Rexor, que recebe o nome de "Powered Heart".

A bolachinha já chama a atenção pela belíssimo trabalho de capa/encarte feitos por Marcelo Campos (Trayce), que harmonizam perfeitamente o uso das cores, e uma espécie de poster, marca registrada do artista além da produção homogênea, que apresenta peso, sujeira e nitidez nos momentos certos.

O trabalho abre com "Blood Swords", dona de uma pegada mais tradicional. Na mesma vibe, mas voltada aos riffs, "Sinners", que chega ao ápice com "Powered Hearts", que mostra toda a grandeza do vocal de Wash Balboa, que é uma mistura bem dosada de caras como Dee Snider (fase Widowmaker), Sammy Hagar (Chickenfoot, ex-Van Halen) e John Bush (Armored Saint).

Continuando a falar no cantor, ele rouba a cena na balada "Seal of My Heart", que é calcada no hard rock, que se fosse feita por uma banda gringa, estaria rolando nas rádios rock brasileiras, fazendo deste um trabalho imperdível. Isso acontece graças a atuação dos igualmente talentosos Wander Cunha (guitarra), Adrian Fernandes (baixo) e Gleison Torres (bateria) que fizeram um dos álbuns mais legais deste ano.

Enfim, uma banda que merece os parabéns por investir numa linha em que poucos prestam atenção hoje, mas que possui fãs sedentos por mais lançamentos neste estilo.



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