30 de setembro de 2013

FROST DESPAIR: MOSTRANDO COMO SE FAZ

“Sexteto gaúcho agrada em EP que une melodias sombrias e elementos sinfônicos”

Por João Messias Jr.

The God Desilusion
Divulgação
Com quatro anos de estrada, os gaúchos do Frost Despair mostram a forma correta de se fazer um som forte, intenso e grandioso. 

O sexteto formado por Odommok (voz e efeitos), Agammenomm (piano, teclado e sintetizador), Galamoth e Lair Raupp (guitarras), Flavia (voz) e Anderson Ribeiro (bateria), embora não apresente nada de novo, convence com méritos nesse EP, lançado em 2011, chamado The God Desilusion.

O trabalho, que começa chamando a atenção pela bela capa feita por Marcelo Vasco, mostra um som com base no metal sinfônico e possui contornos black e passagens vampirescas, como podemos ouvir logo de cara na introdução The Dark Ages. Já a faixa-título chama se destaca pelo clima gélido.

Outro ponto positivo aqui é o uso de interlúdios, que acabam segurando e ao mesmo tempo, instigando o ouvinte sobre o que vem pela frente e Damnation cumpre muito bem seu papel, assim como At the Gates, uma peça de piano que encerra de forma sublime o trabalho.

Só que o ponto alto do EP fica para Splendor War, graças a atuação dos guitarristas, que unem na canção solos melódicos, que beiram o hard em muitos momentos, além da ótima atuação de Flávia. Outro momento marcante é a interpretação de Odommok na obscura Dark Bachiana. 

Ótimo trabalho que agradará vertentes variadas do metal, desde fãs de grupos como Nightwish, Epica e até fãs de um black metal mais sofisticado como Dimmu Borgir e Old Mans Child.

A banda está prestes a lançar seu primeiro álbum, que tem o titulo de Surreal, cuja previsão de lançamento é  para o fim desse ano.
www.frostdespair.com  

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