Sobreviver sem se prender a modismos e tendências!
Dentre as muitas bandas nacionais que seguem este padrão, uma que merece destaque são os paulistanos da Oligarquia, que em 15 anos de estrada já lançou algumas demos, dois full lenghts e um MCD no exterior e hoje com nova formação se prepara para lançar seu terceiro álbum “cheio”.
Confira entrevista feita com o baterista e fundador Panda Reis(foto acima)!
Dentre as muitas bandas nacionais que seguem este padrão, uma que merece destaque são os paulistanos da Oligarquia, que em 15 anos de estrada já lançou algumas demos, dois full lenghts e um MCD no exterior e hoje com nova formação se prepara para lançar seu terceiro álbum “cheio”.
Confira entrevista feita com o baterista e fundador Panda Reis(foto acima)!
NEW HORIZONS ZINE: Primeiramente, é um grande prazer entrevistar a banda, que já possui seus 15 anos de muita luta e conquista no Underground. E é justamente por aí que inicio nossa entrevista, pois manter uma banda por todos estes anos é um ato heróico, visto que nossa cena rock/metal em geral é infestada por modismos. Conte-nos como foi se manter vivo no Underground por todos estes anos!
Panda Reis: Agradeço a oportunidade de divulgar a banda por aqui, e sinceramente o prazer e a honra é nossa cara, ainda mais se tratando de um zine impresso, algo que gostamos e apoiamos totalmente, sempre que nos chamar, aqui estaremos. Não foi e não tem sido nada fácil manter a banda há tanto tempo na estrada e sem parar, sempre nadando contra a maré e se mantendo integra a todas as panelas e intriguinhas que infelizmente existem na cena, mas acredito que ser honesto, sincero e saber exatamente o que se quer da banda é o que manteve a banda na ativa por dezesseis anos, escolher as pessoas certas para ocupar o lugar de algum integrante que sai também ajudou a manter essa banda viva e atuante por tanto tempo.
NHZ: E em todos estes anos, além das demos Conviction of the Death e Really to be Dead, a banda lançou no Brasil os álbuns Nechropolis e Humanavirus pelas gravadoras Destroyer e Mutilation respectivamente. Qual foi a repercussão destes trabalhos.
Panda: Tudo que lançamos e que lançaremos será sempre pensando no underground, distribuir e divulgar no underground, e tendo em vista aonde divulgamos e como o fazemos, a aceitação sempre foi muito interessante, sem aquela conversinha de “vendemos bem pra caraio” que muitos falam, pois underground é mil, três mil ou cinco mil cópias, e só! A parada não é a quantidade de cds, mas aonde eles chegaram e á quem alcançou, quanto a isso podemos dizer que conseguimos ter um resultado muito bom, seja qualquer desses lançamentos, o foda é que todo nosso material esta fora de catálogo, isso é uma merda!!! Pois não acho que isso tenha que ser assim, por outro lado mostra que conseguimos esgotar os estoques de nossos cds, se hoje estamos aqui dando entrevista pra vocês é graças à repercussão desses discos.
NHZ: Poucas pessoas sabem, mas vocês chegaram a lançar em 2004 um MCD no exterior chamado Enslave by Light pela Dark Profanation Records. Há quatro anos atrás, a internet ainda não estava tão acessível aos brasileiros. Como foi ter essa experiência de lançar esse trabalho em outros países?
Panda: É verdade!!! Todos se surpreende quando falamos desse material, até por que não chegaram cópias no Brasil e creio que nem na América do Sul, mas já sabíamos que seria assim, pois até tentamos na época que estávamos fechando esse lançamento, falamos com alguns selos, mas nenhum se interessou realmente em lançar aqui, alguns selos específicos de black metal, se recusaram por não querer misturar black metal com death metal (nunca entendi qual seria o problema nisso??). Ele repercutiu bem pela Europa, e recebemos ótimas críticas por lá, mas é praticamente a mesma coisa, distribuído no underground e mantido no underground, o legal é que recebemos e-mails e cartas dos gringos querendo saber mais sobre a banda e isso ajudou a divulgar um pouco mais a banda por lá, se aparecer outra oportunidade repetiremos a dose com certeza.
NHZ: Mas alguns anos depois, a Oligarquia passou por grandes mudanças de formação, que recentemente estabilizou seu line-up. Queria que vocês apresentassem os novos membros e o que podemos esperar dessa nova formação?
Panda: Mudamos a formação no início desse ano pra ser mais preciso, mudamos de vocalista, que também tocava guitarra, então aproveitamos a saída dele e decidimos realizar um desejo antigo, colocar um cara só pra cantar e outro só pra tocar a segunda guitarra, e escolhemos o Roque para fazer a guitarra e o Max Hideo pra cantar (cantar??? há, há, há!!!), no meu ponto de vista a banda ficou mais forte, pois além de o timbre do Max ser mais forte, ele diversifica bem mais os tons e timbres, sem contar à postura no palco que acredito que tenha ficado mais agressiva com a entrada do Roque transformando a banda em quinteto. Mas no geral é a mesma banda com dois caras diferentes, porém saiu um e ficaram três, a alma continua aqui, até por que fui eu que criei o nome, montei a banda e chamei os caras pra tocarem, isso lá no início de 1990, ou seja, o karma continua comigo, só arrumei mais gente pra ajudar a carregar há, há, há!!!!
NHZ: Mudando um pouco de assunto, essa pergunta eu fiz também para o Penna (The Ordher), e queria saber o que vocês acham que falta para o Brasil se consolidar como pólo mundial da música extrema, pois temos muitas bandas de qualidade e selos e produtoras que acreditam nelas. Comente a opinião de vocês a respeito!
Panda: Cara o problema aqui é a economia, as condições estruturais do País, isso tudo trava cara, em um País que mais de 70% é fudido de grana, aonde a musica não é tratada com o devido respeito e nem a musica underground é vista como arte cultural, como poderemos ter o mesmo patamar que os países aonde o governo incentiva, investe e potencializa a criação de novos músicos, novos artistas??? O problema aqui é que queremos nos equiparar com eles sem a estrutura deles entende? meu modo de ver é que temos muito mais qualidade e garra, pois se tivéssemos as mesmas estruturas e apóio, teríamos uma cena muito mais foda, mas não é assim... aqui é foda até pra comer, imagina ter uma aparelhagem de primeira, aqui o Estado não te da saúde, saneamento básico, estudo de qualidade, quanto mais incentivo pra você ter cabelos longos, ser tatuado e tocar em uma banda de metal!!! há, há, há!!! Pra nos consolidarmos como potencia na musica não falta nada, já somos uma das potencias do estilo, é só ver que todas as bandas vem pra cá, todas falam daqui como o paraíso, o que pega é que temos que parar de querer ser a Europa, temos uma cena muito mais atuante com condições bem abaixo da deles...
NHZ: Quase todos os membros da banda possuem outras bandas e projetos paralelos. Até que ponto a banda é prioridade para a banda e qual a importância de desenvolver outra atividade musical que não seja o Oligarquia?
Panda: Sobreviver é a prioridade há, há, há!!!! A Oligarquia é a banda principal de todos e fazemos tudo primeiro para a Oligarquia, depois vem os projetos e outras bandas que é necessário para distrair e desenvolver outro lado musical saca?? em outras bandas toco vários estilos diferentes, e desenvolvo projetos paralelos que não é necessariamente musical, mais político/social, muita gente não entende isso... cara no Brasil não da pra viver de banda, então procuramos nos divertir, apesar de levar a banda muito a sério, mas parceiro, eu tenho 35 anos, desses vinte dedicados ao underground e 16 ao Oligarquia, acho que prioridade musical mais forte que a Oligarquia não tem... não vemos a musica de uma forma rancorosa, séria e chata!!! Queremos continuar lançando discos, saindo em turnê e recebendo o respeito da cena mundo a fora, mas nunca sonhei em viver disso, pois pra viver da musica você fará disso sua profissão, o que Poe o pão na mesa e o leite das crianças e se isso ocorrer, a probabilidade de ter que ceder aceitar e me calar se tornaria grande, por isso nunca pensei viver disso, pois assim escreve sobre o que eu quiser, critico o que eu quiser sem ter que me curvar!!!! Se fosse ao contrário não teríamos a liberdade que temos hoje na Oligarquia... somos o lado B do underground e continuaremos aqui, assim ninguém pode dizer o que fazer...
NHZ: Bom, falando novamente na banda, se contarmos o tempo do MCD e do Humanavirus, já se vão quase cinco anos sem lançar um álbum. Como estão os preparativos para esse novo trabalho e o que podemos esperar do Oligarquia 2008/2009?
Panda: Caraio!!! O tempo passa rápido né irmão??? Cinco anos mesmo... devemos lançar o cd novo esse ano ou no início do ano que vem, e todos podem esperar um cd de death metal old school sem frescura ou inovações, apenas garra, força e sinceridade!!!! E seguiremos com uma turnê pelo Sul, Sudeste e Centro Oeste em 2009, e ainda nesse ano, seguiremos para uma Tour pela América do Sul, se tudo der certo passaremos por países como Chile, Peru, Argentina, Equador e Paraguai... temos muito que fazer...
NHZ: Panda, você irá participar do novo trabalho dos mineiros do U Ganga, que conta com o vocalista Manu Joker(êx-Sarcófago). Como é participar de uma banda que embora extrema soe bem diferente do que estamos acostumados a ouvir de você no Oligarquia?
Panda: Porra, mó honra pra mim participar do trampo novo dos meus irmãos do U-Ganga, cara quando o Joker me chamou pra fazer uma participação no novo disco dos caras, fiquei feliz pra caraio!!! porra admiro pra caraio tudo que Joker fez no Sarcófago e gosto do que ele vem fazendo com o U-Ganga, o Joker era o batera do Sarcófago, então eu bebi muito na “fonte Joker” há, há, há!!! E de repente ele me chamar pra participar de uma musica com ele foi sensacional!!!! Não vejo problema em participar de uma banda que seja diferente, faço isso o tempo todo não só em participações com outras bandas, mas também em meus projetos paralelos... cara pra desespero dos ignorantes, já participei de bandas e projetos muito mais “distantes” do som que faço na Oligarquia, curto esse lance de desafios, tocar com pessoas diferentes, estilos diferentes, não vejo problema em participar em musicas que não tem nada a ver com o som que faço, é desafiador, é novo, diferente saca?? Gosto pra caraio dessas paradas... no caso do Joker e do U-Ganga é pesado, tem muito de metal e hard core ali e me senti em casa, já teve outras participações que tive que estudar os sons dos caras, de tão fora do meu mundo musical, o legal é quando você termina e percebe que fez um bom trabalho, isso mostra que você pode tocar qualquer coisa, e isso pra um músico é uma das melhores sensações que se pode ter...
NHZ: Amigos, mais uma vez agradeço pela matéria! Deixe um recado aos leitores do New Horizons Zine!
Panda: Cara somos nós que agradecemos pelo espaço cedido, e pelo apóio dado a Oligarquia, e queria dizer que sempre será um prazer participar da publicação, espero aparecer aqui no futuro... Valeu a todos que conseguiram ler essa entrevista até o final, e queria deixar claro que as idéias e opiniões que estão nessa entrevista são minhas, e não quer dizer necessariamente que os demais cara da banda compactuem em 100% com as minhas idéias!! Espero que o nosso novo cd, que deve sair ou no final desse ano ou começo de 2009, chegue á todos vocês, e que todos gostem do nosso death metal old school, nos veremos por ai na estrada, e acessem nossos sites, mantenham contato e vamos movimentar a cena!!! O underground é maior e mais importante que as bandas, que qualquer uma delas, nunca se esqueçam disso irmãos!!!!!
Panda Reis: Agradeço a oportunidade de divulgar a banda por aqui, e sinceramente o prazer e a honra é nossa cara, ainda mais se tratando de um zine impresso, algo que gostamos e apoiamos totalmente, sempre que nos chamar, aqui estaremos. Não foi e não tem sido nada fácil manter a banda há tanto tempo na estrada e sem parar, sempre nadando contra a maré e se mantendo integra a todas as panelas e intriguinhas que infelizmente existem na cena, mas acredito que ser honesto, sincero e saber exatamente o que se quer da banda é o que manteve a banda na ativa por dezesseis anos, escolher as pessoas certas para ocupar o lugar de algum integrante que sai também ajudou a manter essa banda viva e atuante por tanto tempo.
NHZ: E em todos estes anos, além das demos Conviction of the Death e Really to be Dead, a banda lançou no Brasil os álbuns Nechropolis e Humanavirus pelas gravadoras Destroyer e Mutilation respectivamente. Qual foi a repercussão destes trabalhos.
Panda: Tudo que lançamos e que lançaremos será sempre pensando no underground, distribuir e divulgar no underground, e tendo em vista aonde divulgamos e como o fazemos, a aceitação sempre foi muito interessante, sem aquela conversinha de “vendemos bem pra caraio” que muitos falam, pois underground é mil, três mil ou cinco mil cópias, e só! A parada não é a quantidade de cds, mas aonde eles chegaram e á quem alcançou, quanto a isso podemos dizer que conseguimos ter um resultado muito bom, seja qualquer desses lançamentos, o foda é que todo nosso material esta fora de catálogo, isso é uma merda!!! Pois não acho que isso tenha que ser assim, por outro lado mostra que conseguimos esgotar os estoques de nossos cds, se hoje estamos aqui dando entrevista pra vocês é graças à repercussão desses discos.
NHZ: Poucas pessoas sabem, mas vocês chegaram a lançar em 2004 um MCD no exterior chamado Enslave by Light pela Dark Profanation Records. Há quatro anos atrás, a internet ainda não estava tão acessível aos brasileiros. Como foi ter essa experiência de lançar esse trabalho em outros países?
Panda: É verdade!!! Todos se surpreende quando falamos desse material, até por que não chegaram cópias no Brasil e creio que nem na América do Sul, mas já sabíamos que seria assim, pois até tentamos na época que estávamos fechando esse lançamento, falamos com alguns selos, mas nenhum se interessou realmente em lançar aqui, alguns selos específicos de black metal, se recusaram por não querer misturar black metal com death metal (nunca entendi qual seria o problema nisso??). Ele repercutiu bem pela Europa, e recebemos ótimas críticas por lá, mas é praticamente a mesma coisa, distribuído no underground e mantido no underground, o legal é que recebemos e-mails e cartas dos gringos querendo saber mais sobre a banda e isso ajudou a divulgar um pouco mais a banda por lá, se aparecer outra oportunidade repetiremos a dose com certeza.
NHZ: Mas alguns anos depois, a Oligarquia passou por grandes mudanças de formação, que recentemente estabilizou seu line-up. Queria que vocês apresentassem os novos membros e o que podemos esperar dessa nova formação?
Panda: Mudamos a formação no início desse ano pra ser mais preciso, mudamos de vocalista, que também tocava guitarra, então aproveitamos a saída dele e decidimos realizar um desejo antigo, colocar um cara só pra cantar e outro só pra tocar a segunda guitarra, e escolhemos o Roque para fazer a guitarra e o Max Hideo pra cantar (cantar??? há, há, há!!!), no meu ponto de vista a banda ficou mais forte, pois além de o timbre do Max ser mais forte, ele diversifica bem mais os tons e timbres, sem contar à postura no palco que acredito que tenha ficado mais agressiva com a entrada do Roque transformando a banda em quinteto. Mas no geral é a mesma banda com dois caras diferentes, porém saiu um e ficaram três, a alma continua aqui, até por que fui eu que criei o nome, montei a banda e chamei os caras pra tocarem, isso lá no início de 1990, ou seja, o karma continua comigo, só arrumei mais gente pra ajudar a carregar há, há, há!!!!
NHZ: Mudando um pouco de assunto, essa pergunta eu fiz também para o Penna (The Ordher), e queria saber o que vocês acham que falta para o Brasil se consolidar como pólo mundial da música extrema, pois temos muitas bandas de qualidade e selos e produtoras que acreditam nelas. Comente a opinião de vocês a respeito!
Panda: Cara o problema aqui é a economia, as condições estruturais do País, isso tudo trava cara, em um País que mais de 70% é fudido de grana, aonde a musica não é tratada com o devido respeito e nem a musica underground é vista como arte cultural, como poderemos ter o mesmo patamar que os países aonde o governo incentiva, investe e potencializa a criação de novos músicos, novos artistas??? O problema aqui é que queremos nos equiparar com eles sem a estrutura deles entende? meu modo de ver é que temos muito mais qualidade e garra, pois se tivéssemos as mesmas estruturas e apóio, teríamos uma cena muito mais foda, mas não é assim... aqui é foda até pra comer, imagina ter uma aparelhagem de primeira, aqui o Estado não te da saúde, saneamento básico, estudo de qualidade, quanto mais incentivo pra você ter cabelos longos, ser tatuado e tocar em uma banda de metal!!! há, há, há!!! Pra nos consolidarmos como potencia na musica não falta nada, já somos uma das potencias do estilo, é só ver que todas as bandas vem pra cá, todas falam daqui como o paraíso, o que pega é que temos que parar de querer ser a Europa, temos uma cena muito mais atuante com condições bem abaixo da deles...
NHZ: Quase todos os membros da banda possuem outras bandas e projetos paralelos. Até que ponto a banda é prioridade para a banda e qual a importância de desenvolver outra atividade musical que não seja o Oligarquia?
Panda: Sobreviver é a prioridade há, há, há!!!! A Oligarquia é a banda principal de todos e fazemos tudo primeiro para a Oligarquia, depois vem os projetos e outras bandas que é necessário para distrair e desenvolver outro lado musical saca?? em outras bandas toco vários estilos diferentes, e desenvolvo projetos paralelos que não é necessariamente musical, mais político/social, muita gente não entende isso... cara no Brasil não da pra viver de banda, então procuramos nos divertir, apesar de levar a banda muito a sério, mas parceiro, eu tenho 35 anos, desses vinte dedicados ao underground e 16 ao Oligarquia, acho que prioridade musical mais forte que a Oligarquia não tem... não vemos a musica de uma forma rancorosa, séria e chata!!! Queremos continuar lançando discos, saindo em turnê e recebendo o respeito da cena mundo a fora, mas nunca sonhei em viver disso, pois pra viver da musica você fará disso sua profissão, o que Poe o pão na mesa e o leite das crianças e se isso ocorrer, a probabilidade de ter que ceder aceitar e me calar se tornaria grande, por isso nunca pensei viver disso, pois assim escreve sobre o que eu quiser, critico o que eu quiser sem ter que me curvar!!!! Se fosse ao contrário não teríamos a liberdade que temos hoje na Oligarquia... somos o lado B do underground e continuaremos aqui, assim ninguém pode dizer o que fazer...
NHZ: Bom, falando novamente na banda, se contarmos o tempo do MCD e do Humanavirus, já se vão quase cinco anos sem lançar um álbum. Como estão os preparativos para esse novo trabalho e o que podemos esperar do Oligarquia 2008/2009?
Panda: Caraio!!! O tempo passa rápido né irmão??? Cinco anos mesmo... devemos lançar o cd novo esse ano ou no início do ano que vem, e todos podem esperar um cd de death metal old school sem frescura ou inovações, apenas garra, força e sinceridade!!!! E seguiremos com uma turnê pelo Sul, Sudeste e Centro Oeste em 2009, e ainda nesse ano, seguiremos para uma Tour pela América do Sul, se tudo der certo passaremos por países como Chile, Peru, Argentina, Equador e Paraguai... temos muito que fazer...
NHZ: Panda, você irá participar do novo trabalho dos mineiros do U Ganga, que conta com o vocalista Manu Joker(êx-Sarcófago). Como é participar de uma banda que embora extrema soe bem diferente do que estamos acostumados a ouvir de você no Oligarquia?
Panda: Porra, mó honra pra mim participar do trampo novo dos meus irmãos do U-Ganga, cara quando o Joker me chamou pra fazer uma participação no novo disco dos caras, fiquei feliz pra caraio!!! porra admiro pra caraio tudo que Joker fez no Sarcófago e gosto do que ele vem fazendo com o U-Ganga, o Joker era o batera do Sarcófago, então eu bebi muito na “fonte Joker” há, há, há!!! E de repente ele me chamar pra participar de uma musica com ele foi sensacional!!!! Não vejo problema em participar de uma banda que seja diferente, faço isso o tempo todo não só em participações com outras bandas, mas também em meus projetos paralelos... cara pra desespero dos ignorantes, já participei de bandas e projetos muito mais “distantes” do som que faço na Oligarquia, curto esse lance de desafios, tocar com pessoas diferentes, estilos diferentes, não vejo problema em participar em musicas que não tem nada a ver com o som que faço, é desafiador, é novo, diferente saca?? Gosto pra caraio dessas paradas... no caso do Joker e do U-Ganga é pesado, tem muito de metal e hard core ali e me senti em casa, já teve outras participações que tive que estudar os sons dos caras, de tão fora do meu mundo musical, o legal é quando você termina e percebe que fez um bom trabalho, isso mostra que você pode tocar qualquer coisa, e isso pra um músico é uma das melhores sensações que se pode ter...
NHZ: Amigos, mais uma vez agradeço pela matéria! Deixe um recado aos leitores do New Horizons Zine!
Panda: Cara somos nós que agradecemos pelo espaço cedido, e pelo apóio dado a Oligarquia, e queria dizer que sempre será um prazer participar da publicação, espero aparecer aqui no futuro... Valeu a todos que conseguiram ler essa entrevista até o final, e queria deixar claro que as idéias e opiniões que estão nessa entrevista são minhas, e não quer dizer necessariamente que os demais cara da banda compactuem em 100% com as minhas idéias!! Espero que o nosso novo cd, que deve sair ou no final desse ano ou começo de 2009, chegue á todos vocês, e que todos gostem do nosso death metal old school, nos veremos por ai na estrada, e acessem nossos sites, mantenham contato e vamos movimentar a cena!!! O underground é maior e mais importante que as bandas, que qualquer uma delas, nunca se esqueçam disso irmãos!!!!!
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ENTREVISTA : JOÃO MESSIAS “THE ROCKER”
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entrevista foda cara ...
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