6 de dezembro de 2013

TAILGUNNERS: O METAL TRADICIONAL CONTINUA COM SEU ESPAÇO GARANTIDO

Quinteto inspirado em grupos britânicos do estilo, promoveu o lançamento de seu terceiro trabalho, The Gloomy Night

Texto e fotos: João Messias Jr.

Para quem não conhece, a Tailgunners é um grupo paulista que surgiu nos
Tailgunners
João Messias Jr.
anos 90 e que faz um som inspirado na NWOBHM e que possui como referências principais Iron Maiden (mais) e Judas Priest (menos) e que após um tempo sumida, retorna com força total, com direito a um novo álbum e tudo mais.

Atualmente contando com Daniel Rock (voz), Raphael Gazal (guitarra), Lely Biscasse (guitarra), Lennon Biscasse (baixo) e Gustavo Franceschet (bateria), o quinteto promoveu nesta última sexta-feira (29), o lançamento do seu terceiro trabalho, The Gloomy Night, no Estúdio Produssom.
Contando com um ótimo público na casa, o quinteto iniciou o show às 20h40, com dois sons do novo trabalho: Gloomy Night e The Vampire is Me, que mostram além da fidelidade no estilo praticado pelo grupo (que bebe nas fontes citadas linhas acima), com um excelente nível musical.

Após essas duas músicas, o vocalista agradeceu á todos que estavam presentes, dizendo que todos que estavam lá eram realmente amigos e que aquele momento era muito especial para a banda. Para celebrar, mandaram Abolition of Slaves, do debut, Battlefield, que teve como frontman Mário Pastore. Nessa música, Daniel mostrou sua maior virtude, não usar agudos na estratosfera, cantando de forma natural, o que se mostrou positivo no som da banda.

Tailgunners
João Messias Jr.
Do segundo trabalho, Behind the History (que teve Roddy B do Avenger nas vozes) a banda mandou Freedom, Although Late, dona de andamentos quebrados e interessantes. Mas não dá pra negar que com o mais recente trabalho a banda atingiu o ponto alto de sua carreira até agora.

Infelizmente One of Them e Vlad Tepes: The Impaler, que teve direito a capa e tudo encerraram a curta apresentação, que durou aproximadamente 40 minutos, mas que foram suficientes para duas contastações. Que o país tem um grande representante do metal tradicional e que e desculpem os fãs de Maiden e Priest: ao invés de ficarem idolatrando cantores que não conseguem mais cantar o repertório de sua carreira, que tal conhecerem um grupo do seu próprio país que está no ponto alto da carreira na espera de novos fãs.

Fica a dica!

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