Apesar do nome e visual, a pegada da banda finlandesa é mais
voltada à introspecção
Por João Messias Jr.
As aparências enganam sim ou Não?
Black Aura
Divulgação
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Apesar de umas guitarras pesadas e músicas contagiantes como
Time Bomb (um grude só) e a energética Lucky 7, o que temos ao decorrer do
disquinho são canções mais introspectivas, que aparecem logo na seguinte faixa,
Holy in One, que mantem o nível alto.
To the Wolfes é densa, já Everything Nothingness é deprê, enquanto Black Surf é um ska
muito gostoso de escutar. Apesar da inegável qualidade, o nível cai um pouco,
voltando a subir em na interessante The Worst Candidate e Sightseeing to Hell.
Mesmo com a “queda de temperatura", o quarteto formado por Niina (voz e guitarra), Heidi (guitarra), Soffe (baixo) e Jonne (bateria) tem suas
qualidades e pode cair no gosto de fãs de rock, em especial de vertentes como o alternativo, grunge
e o pop.