11 de setembro de 2017

EM BUSCA DA IGUALDADE

Trio aposta em sonoridade calcada no Death e Thrash dos anos 80 e 90

Por João Messias Jr.

Omnia Mors Aequat
Divulgação
Uniformidade é o conceito presente em Omnia Mors Aequat, álbum de estreia da banda Odium Hominum, cujo nome é baseado numa carta escrita por um senador romano que buscava a igualdade entre os povos. talvez essa a grande busca da humanidade, ou ao menos para alguns.

Conceito que é "banhado" na mescla de Death, Thrash, Black e Doom que chama a atenção pela habilidade dos músicos e pelas canções trabalhadas. Descrição que aparece em A Life Damned to Hatred, que além das características citadas acima, tem como ponto alto os vocais agonizantes.

Falando em vozes, elas são o trunfo do trabalho. Guturais e berros são o diferencial aqui, pois estão equilibradas, sem atropelos e assim, geram bons momentos como em War Tales.

Já War Blood Dishonour chama a atenção pelo ritmo cadenciado, enquanto The Spell of Goddess of Destruction que é trabalhada e com vocais mais lentos , que não chegam a ser Doom. A canção também chama a atenção pelas guitarras bem Slayer, em especial de álbuns como Show no Mercy e Hell Awaits.

O que é interessante ao ouvir o disquinho é que embora as músicas tem total referência aos cenários do Death e Thrash dos anos 80 e 90, nada aqui soa batido. Principalmente por causa da produção, feita por Victor Próspero (Absyde, ex-Justabeli e Necromesis) junto com a banda, que está clara.

Se hoje vivemos num cenário desigual, que predomina bandas que investem pesado (nos mais variados sentidos), cabe aos headbangers buscarem ouvir as bandas e fazer seu próprio julgamento, sem se deixar influenciar pelo que aparecem em sites ou revistas.

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