16 de outubro de 2009

SEPARATE WAYS...

Todos sabem que o álbum The Dark Ride do Helloween cujo conceito obscuro não se restringia apenas as letras do quinteto, e sim no ambiente interno da banda, que como conseqüência teve uma ruptura, culminando com a saída de Roland Grapow e Uli Kusch, que resolvem montar um novo grupo chamado Masterplan e o Helloween seguiu em frente com novos integrantes. Confiram resenhas dos trabalhos que os membros das duas bandas fizeram após The Dark Ride!

Helloween – Rabbit Don’t Come Easy
Century Media – Nac (8,0)

Após o traumático The Dark Ride, a banda resolve fazer um trabalho voltado as suas antigas características, o que para muitos fora um sinal de covardia, mas para outros , foi como se a banda estivesse reencontrando o seu caminho!
Para esta nova fase, a banda recrutou para os postos de guitarrista e baterista Sascha Gerstner (ex-Freedom Call) e Mark Cross (ex-Metallium) respectivamente. Mas por problemas de saúde Mark é obrigado a deixar a banda e para as músicas restantes Mikkey Dee(Motorhead) apaga o incêndio e completa o play, só para depois chegar Stefan Scwarzmann (ex-Accept e Krokus) para o posto (e ele nem ficou muito tempo).
Apesar de não ser o melhor trabalho da fase Andi Deris, foi a partir deste trabalho que a banda consolidou o seu estilo, deixando um pouco o lado mais Hard/Melódico, partindo para uma pegada mais Power Metal, como pode ser conferida nas faixas Just A Little Sign e Liar, esta com um show de Mikkey Dee, além de um a boa versão para Sheer Heart Attack do Queen!
Um bom trabalho, que serviu para levantar a banda e prosseguir fazendo ótimos trabalhos!

Masterplan – Masterplan
Laser Company – Nac (8,5)

Agora o outro lado da estória...
... Uli e Roland não perderam tempo e recrutaram um time de respeito para sua nova banda, contando com Jan S. Eckert no baixo, Axel Maclentott nos teclados e o fantástico Jorn Lande nos vocais, lançaram um trabalho que muito pouco tem a ver com sua antiga banda!
O Masterplan investe numa pegada mais progressiva com muito peso, que aposta na coesão do conjunto, que desta forma deixa o caminho livre para Jorn aplicar variadas linhas vocais, bem agressivas, que ao mesmo tempo lembram os mestres Dio e David Coverdale, aliás dá para sentir influências de bandas como o Rainbow ao decorrer do trabalho, o que dá um toque diferente no álbum!
Masterplan é repleto de clássicos como a abertura de Spirit Never Die, Enlighten Me, Crystal Night, Bleeding Eyes e Crawling From Hell, mas o disco valeu uma audição completa!
Após o debut, lançáramos álbuns Aeronautics e MK II (já contando nos vocais o também ótimo Mike Di Meo – The Lizards e Riot), mas que já deixou a banda para a volta de Jorn vamos ver o que Rolan Grapow e sua trupe nos mostram desta vez!!!!!

RESENHAS: THE ROCKER

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