25 de agosto de 2016

SABEM O QUE QUEREM

Cariocas apostam num Rock and Roll que alterna climas densos, pesados e com muitas variações

Por João Messias Jr.

Sem Juízo
Divulgação
É gostoso, prazeroso e gratificante quando chega em sua casa trampos em que você vê que houve a preocupação no pacote completo. Como o álbum dos caras da Moby Jam. Os caras fizeram a lição de casa, com uma capa bonita, embalagem no estilo paper sleeve e uma boa produção, clara e definida.

Quando colocamos a bolachinha para rodar, percebemos como os caras são bons em seus instrumentos. Sem firulas e viagens desnecessárias, Marcelo Vargas (voz, guitarra e violão), Elson Braga (baixo), Augusto Borges (bateria) e a colaboração de Marcelo Pombo (teclado e piano), destilam um Rock and Roll que passeia entre o grunge, progressivo e o pop. De forma quase homogênea, as músicas entram fácil na cabeça do ouvinte, pois são gostosas de ouvir, como a trinca inicial formada por Purpurina, Sol e Chuva Ácida.

Eu disse quase homogênea né? Pois bem, as faixas Brilhar A Minha Estrela - Da Mais Um (Vid & Sangue Azul) e O Vôo quebram o clima do disco por serem diferentes. A primeira por misturar Reggae e Rock e a segunda por ser mais Pop. Nada contra misturar estilos, mas a verdade é que na ordem do disco elas não funcionaram.

A coisa volta aos eixos com a faixa titulo, um rockão cheio de energia e intensidade que cativa todos os fãs de boa música, encerrando o disquinho com positividade e apesar de tudo de forma satisfatória.

Uma banda que sabe o que quer, mesmo com a escorregadinha na metade do disco.

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