14 de outubro de 2019

ALÉM DO QUE OS OLHOS PODEM VER



Psicodelia com toques alternativos é a receita do quarteto em recente trabalho

Por João Messias Jr.

A referência do álbum da banda gospel Oficina G3 vai muito além de um título bonitinho para essa resenha.

O título do referido trabalho descreve a sensação que temos a ouvir o álbum do quarteto Giant Jellifish. Olhando a capa, que mescla o óbvio e o abstrato, sugere uma banda psicodélica. 

Embora seja a base do disco, Teka Almeida (vocal/teclado), Rafa Almeida (guitarra), Thiago Tiba (baixo) e Leandro de Villa (bateria) não ficam somente na vibe de 1960/70, tendo como complemento um molho do rock alternativo noventista (alguém pensou Sonic Youth?).

Essa mistura é bem evidenciada em Dusting Dreams e Last Golden Age Syndrome. Em especial pelos climas e distorções de guitarra.

This Landscape of Steel se destaca pelo peso, enquanto Smokey Mary  se mostra a melhor do disquinho.

Guitarras elaboradas que se fundem a vozes  que vão da doçura ao discurso, que mostram um caminho que a banda deveria investir no futuro.

A produção, feita no Acústica Estúdios (Woslom/Arthanus) é muito boa, o que possibilita ao ouvinte captar com clareza o som dos caras.

Se for sua praia, embarque na nave. Do contrário, ouça antes de tirar suas conclusões.

Nenhum comentário:

PASSANDO A MENSAGEM

Com influências diversas, quarteto catarinense explora em suas letras a insatisfação contra o governo e corrupção Por João Messias Jr. As pr...