Quarteto aposta em misturar várias tendências em seu disco
de estreia, “Contos da Terra do Caos”
Por João Messias Jr.
ET Macaco Divulgação |
Mudanças bruscas de andamento, um clima mais alternativo
abre espaço para ora para hardcore ora para algo mais stoner. Vocais
discursados, como crônicas urbanas, um ar épico que abre espaço para um “ E agora
fudeu”.
Estranho?
Depois de ouvir por algumas vezes "Contos da Terra do Caos", trampo da galera do ET Macaco, a gente se acostuma com os andamentos malucos, mas vale dizer que eventuais surpresas acontecem à todo instante.
Em alguns momentos, os vocais de Felipe Gigante
(também baixista) lembram ora o Rappa, ora algo mais próximo do hardcore/punk
rock. Já guitarras totalmente de Wagner
tem uma base noise, mas que transita por tudo que é estilo. Fusões que
deixariam o baterista numa saia justa, só que Léo Shiellermann conduz na boa.
Falando um pouquinho sobre as faixas, os destaques desta
salada ficam por conta de Piração, porradaria que tem uma levada reta de
bateria e vocais que agradará os fãs de Raimundos, assim como a energética
Cidade da Maldade.
O ska é o destaque de Reis, mas o que chamou a canção que se
destaca é Capiau. Iniciando como discurso cantado em espanhol, vai ganhando um
instrumental climático e intenso, além de solos inspirados no classic/hard
rock.
Apesar de muitos não estarem nem aí para trabalhos físicos,
vale destacar o encarte, com ilustrações de épocas distintas (da NASA até Nilton Santos), além das
letras cheias de embasamento.
Quer começar o ano de forma diferente, visto que para muitos
ele se inicia após o carnaval? Ouça Contos da Terra do Caos.
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