Sem invencionices, quarteto goiano passa o recado de forma consistente no álbum Dilema do Prisioneiro
Por João Messias Jr.
Dilema do Prisioneiro Divulgação |
Na raça, com simplicidade e sem apelar para os artificialismos da modernidade, além de transpirar música boa pelas caixas e fones. Assim se define o álbum Dilema do Prisioneiro, primeiro álbum do grupo goiano Bella Utopia.
Com mais de uma década de estrada, Isabela Eva (voz), Luís Maldonalle (guitarra), Rickson Medeiros (baixo) e Junão Cananéia (bateria) fundem várias vertentes pesadas do rock e metal, fazendo um disco bem pesado e consistente.
De uma capa bonita e cheia de detalhes feira por Chioneranu Costin (Mayhem, Darkthrone) e amparados por um bom trabalho de produção. cuja masterização foi feita por Alan Douches (Sepultura, Madame Saatan), que sem exageros, deixou as canções com nitidez e muito peso, Impressão realçada logo na abertura do álbum, Máscara, dona de uma boa dinâmica, que pode agradar até o pessoal que curte algo mais moderno como o metalcore.
O condutor principal deste álbum é o peso. Seja na cadenciada Caos ou na pesadona Mundo Sem Razão, o grupo passa bem o recado de forma simples e objetiva, fazendo com que a audição do trabalho não soe cansativa.
Além do peso presente, vale prestar atenção no trabalho do guitarrista Luis Maldonalle, que coloca um tempero clássico/regional em meio as pancadarias que aparecem faixa a faixa.
Não há mais o que ser dito. Apenas que você leitor tem a oportunidade de conhecer mais uma banda bacana e que aposta na simplicidade acima da tecnologia!
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