5 de junho de 2017

THRASH THRASH THRASH

Primeiro EP do grupo mergulha no espírito oitentista do thrash metal

Por João Messias Jr.

Falange
Divulgação
É aquela, quando velhos amigos se reúnem para fazer um som, é natural que a coisa fique séria. Desde a fundação de um novo grupo, fazer shows e por fim, lançar um material de responsa. Como foi com os thrashers da Falange. Dando as costas para o modernismo musical, os veteranos Luciano Piagentini (vocal), Ivan Miotto (guitarra), Marcelo Colleti (baixo) e o "novato" Diego Henrique (bateria) fazem um thrash metal que é feito pra bater cabeça, sem a preocupação de soar bonitinho.

O EP abre com Destruction of Sky, que chama a atenção pelas partes feitas para bater cabeça e solos bem sacados, além do vocal cru, inspirado em Kurt Bretch (DRI), assim como a seguinte, Madness.Fight mostra novos caminhos no som dos caras, com um groove foda e bem sacado, com bateria quase tribal e partes mais cadenciadas, fazendo dela a melhor da bolachinha.

Mas as seguintes mantém o nível alto. Humano Débilmental tem partes inspiradas nos anjos da morte do Slayer, enquanto Fuck Your Play é para detonar pescoços e Fogueira mescla partes lentas e momentos letais de pura selvageria e solos inspirados. Aliás, as seis cordas do trabalho são exemplo pra muito músico metido a virtuoso, mostrando que o menos é mais, muito mais.

Além da música, o material tem uma capa que nos remete ao estilo e uma produção muito boa, feita no Bay Area Estúdios, que permite que o ouvinte ouça com clareza o som dos caras.

Se for a sua praia aquele thrash metal americano de pegada ora crua, ora agressiva, é uma boa pedida!

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