Sonoridade voltada ao metal melódico e temática voltada a doutrina espírita são os atrativos do disco
Por João Messias Jr.
The New Age of KARYTTAH Divulgação |
Se você que está lendo essa resenha e for fã de bandas como Angra, Wizards e Stratovarius, tem tudo pra ser fã do Karyttah. A one man band formada por Fabio Loffs (vocal, guitarra, baixo e bateria programada) mostrou personalidade ao resgatar o metal melódico, cujo ápice ocorreu entre 1990 a 2000.
Só que Loffs (que contou com muitos músicos convidados) não criou um pastiche do estilo que consagrou os grupos citados no primeiro parágrafo, pois apesar dos bumbos duplos na velocidade da luz e vocais agudos, temos um disco competente.
Casos da climática New Age, que tem momentos que esbarram no rock progressivo e Never Say Never, essa uma curiosa mistura de Helloween com Gotthard. Claro que temos as faixas características do estilo como a faixa que nomeia o grupo. Essa leva ao leitor aos tempos dos Keepers, além de contar com um refrão que cola na mente.
Porém a temática é outro momento digno de nota. Ao invés de dragões e duendes, temos um conteúdo lírico baseado na doutrina espírita com temas baseados no amor ao próximo e a caridade (palavra que inspirou o nome da banda). Conteúdo que pode ser lido no encarte, por meio das citações e letras traduzidas.
Se você foi um daqueles caras que se emocionaram com lançamentos como Visions (Stratovárius), Wizards (Wizards) e Angels Cry (Angra), corra atrás. Além de ser brindado com um conteúdo lírico primoroso, direto e sem as alienações existentes no cristianismo.
Um comentário:
Obrigado pela resenha, João Messias Jr.
Sucesso para o Blog.
Postar um comentário