Por João Messias Jr.
Numa época em que todo mundo é metido a entender de política, religião e filosofia, temos gente que passa bem o recado sem cair no ridículo, além de transmitir um som que prima pela energia. Essa é a receita básica que ouvimos em Nação Em Fogo, primeiro álbum full da galera do Torrencial.
Passeando pela escola brasileira e americana do thrash metal com alguma coisa do hardcore/crossover, temos sons destinados aos palcos e sem aquela preocupação de ser descolado ou moderno. O lance aqui é bater cabeça.
Seja nos momentos mais trampados, como Ilusão (que tem partes bem Sacred Reich), Ao Redor e a faixa título ou nos mais diretos como Busque e Confronte, temos músicas bem feitas e construídas, que são amparadas por uma ótima produção, arte bem feita (a cara do grupo, aliás) e um acabamento gráfico que convence. As participações de Alexandre de Orio (ex-Claustrofobia), Rafael Lopes e Rafael Paiola também dão aquele plus na bolachinha.
As canções são complementadas por letras que embora falem dos problemas e situações corriqueiras do nosso país, sem soarem de esquerda ou direita. Vão no sentido da conscientização. Como toda banda que prega a luta em suas canções deveria fazer.
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