Passado thrash é sepultado com grupo de inspiração stoner/psicodélica
Por João Messias Jr.
Jahaz Divulgação |
Não vou lembrar o ano, mas recordo que foi num festival realizado pela prefeitura, no ABC paulista que vi uns cinco moleques detonando um thrash metal visceral, com algumas letras "para maiores", dotado de garra e animação, que se chamava Murder, que encerrou as atividades tempos depois.
Porém, alguns dos caras daquela formação iniciaram um novo grupo, batizado de Octopus e desde então, já possui dois trampos na praça, os álbuns Neptune (2014) e Jahaz (2017), que será a resenha do dia.
Diferente do debut, o quinteto formado por Thiago Wallkicker (vocal/harmonica),Gabriel Piotto (guitarra),Daniel Marchi (guitarra),Mega (baixo) e Damiã Guilhen (bateria), injetou mais doses de psicodelia, sem abrir mão do stoner. O que se percebe logo na intro, que possui o chamativo nome de Δ9. As guitarras bem timbradas e na cara dão o ar da graça em Jahaz (Throw this Song) e Moonjuice, essa com momentos mais instigantes e intimistas, além de algo experimental.
Já Somber Sailor esbarra no passado thrash dos músicos e Into the Void é um cover daquele quarteto de Birminghan que conquistou o mundo e a alcunha de precursores do metal.
Se por um lado sonoridade mudou, a real é que todo mundo e ganhou a oportunidade de ampliar seus conhecimentos metalicos.
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