30 de maio de 2018

UMA NOVA CARA

Quinteto renova sonoridade musical em novo trabalho

Por João Messias Jr.

Reviere
Divulgação
O tempo voa, a resenha de hoje me fez lembrar de 2013, época que um amigo do estágio me deu um
CD de uma banda que havia entregue seu material num evento que trabalhei nessa época. Pois bem, o tempo passou, acabei conhecendo a rapaziada do  Reviere e obviamente resenhando o citado disquinho. Claro, que num mundo carinhosamente cheio de mudanças, o quinteto sobreviveu as incertezas e como uma fênix, renasceu e mostra essa nova fase no novo trabalho, que carinhosamente recebe o nome do grupo.

Musicalmente Paulo Bertelli (vocal), André Prado (guitarra), Gustavo Esparça (guitarra), Marcelo Henrique (baixo) e Rudá Costa (bateria), fugiram do rock and roll mais básico dos primeiros EPs e expandiram sua sonoridade, o que pode agregar públicos diversos, desde os fãs do grupo até os iniciados no rock.

O que salta aos ouvidos fica por conta da qualidade da gravação, que deixou tudo nítido, em especial as guitarras, cujas nuances são ouvidas com clareza. Mas, a grande sacada ficam para os vocais de Paulo, que são limpos e nítidos, agregando o peso quando necessário. Mistura que resulta em canções grudentas como Longe (a melhor do trabalho) e a urbana  Bom Cidadão.

Equilíbrio é outro ponto de destaque, graças ao bom casamento dos vocais mais dolorosos com guitarras limpas e inusitadas.

Mas o trabalho é uniforme e merece ser ouvido de ponta a ponta, graças a coesão dos músicos, que agradará fãs de formações como Dead Fish até Red Hot Chilli Peppers, o que convenhamos, não é para qualquer um.

Nesse caso, foi muito bom recordar e viver histórias que só acontecem para aqueles que vivem intensamente esse tal de rock and roll.

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