“Sexteto gaúcho agrada
em EP que une melodias sombrias e elementos sinfônicos”
Por João Messias Jr.
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The God Desilusion Divulgação |
Com
quatro anos de estrada, os gaúchos do Frost Despair mostram a forma correta de
se fazer um som forte, intenso e grandioso.
O sexteto formado por Odommok (voz
e efeitos), Agammenomm (piano, teclado e sintetizador), Galamoth e Lair Raupp
(guitarras), Flavia (voz) e Anderson Ribeiro (bateria), embora não apresente
nada de novo, convence com méritos nesse EP, lançado em 2011, chamado The God
Desilusion.
O
trabalho, que começa chamando a atenção pela bela capa feita por Marcelo Vasco, mostra um som com base no metal sinfônico e possui contornos black e passagens
vampirescas, como podemos ouvir logo de cara na introdução The Dark Ages. Já a
faixa-título chama se destaca pelo clima gélido.
Outro
ponto positivo aqui é o uso de interlúdios, que acabam segurando e ao mesmo
tempo, instigando o ouvinte sobre o que vem pela frente e Damnation cumpre muito
bem seu papel, assim como At the Gates, uma peça de piano que encerra de forma sublime o trabalho.
Só que o ponto alto do EP fica para Splendor War, graças a atuação dos guitarristas, que unem na canção solos melódicos, que beiram o hard em muitos momentos, além da ótima atuação de Flávia. Outro momento marcante é a interpretação de Odommok na obscura Dark Bachiana.
Só que o ponto alto do EP fica para Splendor War, graças a atuação dos guitarristas, que unem na canção solos melódicos, que beiram o hard em muitos momentos, além da ótima atuação de Flávia. Outro momento marcante é a interpretação de Odommok na obscura Dark Bachiana.
Ótimo
trabalho que agradará vertentes variadas do metal, desde fãs de grupos como
Nightwish, Epica e até fãs de um black metal mais sofisticado como Dimmu Borgir
e Old Mans Child.
A
banda está prestes a lançar seu primeiro álbum, que
tem o titulo de Surreal, cuja previsão de lançamento é para o fim desse ano.
www.frostdespair.com
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