Mescla de prog, heavy, thrash e melodias bem encaixadas são a receita de "Innersight", primeiro EP do quinteto carioca
Por João Messias Jr.
Innersight Divulgação |
Misturar estilos e tendências é algo que por vezes saem grandes discos e em outras verdadeiros amontoados de ruídos sem nexo. E nessa onda de mesclar sons, o quinteto carioca Redquarter mostrou equilíbrio e versatilidade no seu primeiro trabalho, o EP "Innersight". O fato de Vitor Stone (voz), Mauricio Decarlo (guitarra), Matheus Telles (guitarra), Julio Chinemann (baixo) e Leonardo DruMachine (bateria) terem se dado bem foi por serem bons em seus instrumentos e terem conhecimento dos estilos os quais fizeram a alquimia musical.
Ora flertando com o heavy e o thrash americano, ora com o prog e em outros momentos encaixando boas melodias, os caras fizeram um disquinho certeiro, que fará a alegria de fãs de metal ou mesmo um rock mais leve. O trabalho abre com Chainless Prision, dona de riffs instigantes, que lembram o Megadeth do Countdown to Extinction. Essa foi apenas a primeira boa impressão, pois as baladas My Only Desire e Falling Star podem ser consideradas as faixas de trabalho do EP.
A primeira, também presente em vídeo, lembra muito o que bandas thrash como Testament e Metallica fizeram em suas canções no começo dos anos 90, principalmente nas melodias de guitarras e voz. A segunda, semi-acústica e voltada ao feeling, alegrará fãs do esquecido grupo americano Radakka. Shout of Anger possui muito groove e tem alguma coisa do funk dos 70, pois é cheia de balanço e energia positiva. A faixa que dá nome ao grupo fecha com bastante peso, cadência e solos bem encaixados, isso sem falar no ótimo trabalho da produção e acabamento gráfico, que aumentam as boas impressões dos caras.
Agora é esperar pelo álbum cheio, que se seguir o desempenho apresentado em "Innersight", tem tudo para alavancar a carreira do grupo carioca.
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