Novo trabalho encabeçado por Rafael Augusto Lopes mantém a ousadia presente no debut Another Sleepless Night
Por João Messias Jr.
Sailing Divulgação |
Só que hoje não apenas entendo o significado da frase, como "respiro" com intensidade seu significado. Pois o rock é um estilo musical muito rico, e prender-se em fórmulas seria se prender a algo, o que não combina em nada com a estética libertária do estilo.
Veja o Fanttasma, banda/projeto encabeçada por Rafael Augusto Lopes, guitarrista que tocou no Torture Squad, e em 2012 colocou o nome da banda no mapa do rock/metal com o álbum Another Sleepless Night, que embora tenha a base no gothic/doom metal, flertava com as mais variadas vertentes e com o inusitado. Afinal, quem não se lembra da Fernanda Lira (Crypta, ex-Nervosa) cantando no melhor estilo Janis Joplin em Life is War.
Pois bem, o tempo passou o nome Fanttasma volta ao jogo com um EP, chamado Sailing, que mais uma vez nos presenteia com a ousadia. Contando com vocalistas convidados. Ao mesmo tempo que abandona de vez a veia gothic/doom, mantém a conexão com o passado, graças aos climas, soando como trilha de filmes, o que aqui foi positivo.
A cereja do bolo foi que nas três músicas contamos com vocalistas convidados. Mars is Here, o primeiro single do trabalho, conta com May "Undead" Puertas (Torture Squad), num dos melhores registros da cantora, mostrando sua voz natural, evidenciando seu talento e o porque de ter tanto destaque na cena.
Major Overhaul conta com Victor Cutrale (Furia Inc.), que mostra uma composição que beira o pop, sem cair na pieguice, mais uma vez tendo a harmonia de voz/instrumental.
Sailing tem Daniel Wegan é a mais tétrica do disco, possivelmente aquele som que muitos conectarão com o debut, e ao mesmo tempo mantém a linearidade do EP, o que nos deixa querendo saber como será o segundo álbum dos caras.
Após a audição libertadora (sim, esses trabalhos vanguardistas proporcionam isso), me faz relembrar de que o rock é sim, transgressor e o Fanttasma é um belo exemplo de como se dá um tapa com luva de pelica nessas ditas cartilhas do metal, que convenhamos, é um troço chato pra caramba!
MARS IS HERE
A cereja do bolo foi que nas três músicas contamos com vocalistas convidados. Mars is Here, o primeiro single do trabalho, conta com May "Undead" Puertas (Torture Squad), num dos melhores registros da cantora, mostrando sua voz natural, evidenciando seu talento e o porque de ter tanto destaque na cena.
Major Overhaul conta com Victor Cutrale (Furia Inc.), que mostra uma composição que beira o pop, sem cair na pieguice, mais uma vez tendo a harmonia de voz/instrumental.
Sailing tem Daniel Wegan é a mais tétrica do disco, possivelmente aquele som que muitos conectarão com o debut, e ao mesmo tempo mantém a linearidade do EP, o que nos deixa querendo saber como será o segundo álbum dos caras.
Após a audição libertadora (sim, esses trabalhos vanguardistas proporcionam isso), me faz relembrar de que o rock é sim, transgressor e o Fanttasma é um belo exemplo de como se dá um tapa com luva de pelica nessas ditas cartilhas do metal, que convenhamos, é um troço chato pra caramba!
MARS IS HERE
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