Quinteto mineiro vai
contra as tendências atuais e apostam no estilo que consagrou grupos como Iron
Maiden e Judas Priest
Por João Messias Jr.
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Metal Machine Divulgação |
Engraçado
como são as coisas no mundo da música. Não é porque existem estilos em voga não veremos grupos apostando em vertentes digamos mais “vintages”,
como o heavy metal tradicional. Sim, o estilo que consagrou bandas como Iron
Maiden, Judas Priest e Saxon é o que ouvimos em Metal Machine, álbum da banda
mineira Soul Stone.
A
capa, com um ferreiro forjando uma guitarra, é mais uma evidência do que o grupo
formado na época por João Paulo (baixo), Zafa Gonzaga (guitarra), Marcelo
Guarato (guitarra), Lucas Rezende (voz e teclado) e Tati Ribeiro (bateria)
fazem, com uma mistura de variáveis do estilo, do tradicional ao mais épico e
melódico, que garante linearidade ao disco, que aliás, é dono de um bonito
acabamento em digipack.
Metal
Machine abre com a potente e agressiva
Cold Shiver, que de cara mostra o excelente trabalho do cantor Lucas Rezende,
que puxa agudos como os mestres Rob Halford (Judas Priest), Ripper Owens e Ralf
Scheepers (Primal Fear), assim como The Dark e Black Tomorrow que encerra o
disco.
Felizmente
os caras souberam variar o trabalho e apostaram diferentes caminhos
para as canções. Alguns exemplos estão nos riffs mais cadenciados de Snake Pit, na épica The
Unbeliever, que trarão na lembrança o Savatage, a melódica Eyes On Fire e a
bela balada One Pray For All the Tears, que nos remete as músicas “românticas”
que grupos do estilo faziam nos anos 90.
Talvez
uma produção mais moderna (alguém pensou em Andy Sneap?) deixaria o resultado
melhor, mas o trabalho em si está bem gravado e nítido, isso é apenas uma
opinião pessoal.
Aos
fãs de música pesada e honesta, eis um grupo para ser ouvido!
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