Terceiro álbum do quinteto, Point
of No Return aposta na mescla de diversos estilos do rock/metal e um toque
sofisticado em todas as canções
Por João Messias Jr.
Point of No Return Divulgação |
O pessoal do República fez com
louvor o que muitos grupos tentaram e poucos conseguiram: chegar ao mainstream
sem abrir mão da essência musical, além de mesclar estilos variados de forma
sábia e equilibrada. Apesar de muitos pensarem se tratar de uma banda nova, o
grupo possui duas décadas de estrada e seu novo trabalho “Point of No Return” é
até então seu melhor produto pelas características ditas linhas acima, sem
contar o realismo que a arte transmite.
A base musical do trabalho bebe
no rock setentista, mas que abre espaço para momentos mais pesados e outros
quase intimistas que se misturam de forma harmônica e nos fazem ouvir o disco
de ponta a ponta e por repetidas vezes. Alguns exemplos são os arranjos
instigantes de Time To Pay e a pesada Goodbye Asshole, que conta com Roy Z,
conhecido produtor que também tocou com Bruce Dickinson (Iron Maiden).
Outro caso é Dark Road, dona de um pique muito
legal que ao vivo deve ser a música para as rodas, ainda mais por ser dona de um
refrão bem acessível, assim como Fuck Liars.
Mas apesar do equilíbrio das
canções, as que se destacam são a pesada El Diablo, que encerra o trabalho com
a adrenalina nas alturas e Life Goes On, que é aquela música que cativa fãs de
vertentes mais pesadas quanto as mais acessíveis do rock. Sem contar que essa
música possui um belo vídeo inspirado no livro “A Revolução dos Bichos”, de
George Orwell.
Parabéns ao quinteto formado por
Leo Belling (voz), Luiz Fernando Vieira (guitarra), Jorge Mascarenhas
(guitarra), Marco Vieira (baixo) e Gabriel Triani (bateria), que pelo trabalho
apresentado colherá muitos frutos nos próximos anos e futuros álbuns.
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