Apesar de manter laços fortes com o estilo, quinteto paulista aponta outros caminhos em seu terceiro álbum, "The Gloomy Night"
Por João Messias Jr.
The Gloomy Night Divulgaçao |
"The Gloomy Night", novo registro do quinteto, embora beba nessa fonte, mostra que é possível sim dar novas cores para o estilo. Embora bem sensíveis, é possível ouvir um frescor no som do quinteto formado por Daniel Rock (voz), Lely Biscasse (guitarra), Raphael Gazal (guitarra), Lennon Biscasse (baixo) e Gustavo Franceschet (bateria) e isso permite que a audição do trabalho seja agradável.
Antes de falar das canções, vale citar o belo acabamento do encarte. Com uma linda capa, que em vinil realçaria ainda mais os detalhes, que privilegia o vermelho e o dourado, são a deixa para folhear o encarte, cuja parte interna soa como aqueles pergaminhos e letras medievais, num excelente trabalho feito por Daniel Mattos, além da excelente gravação, que dá um ar mais contemporâneo a música do grupo. E falando nisso, são canções com essa vibe que saltam aos ouvidos, como em Kill the Beast e One of Them, onde as guitarras transitam entre o power e o hard. Outro exemplo fica para My Reign, que possui belos momentos progressivos que se tornam agressivos, sem descosturar a música.
Claro que há canções tradicionais possuem seu charme, em especial as maidenianas The Hunt, Fallen Tears e Living In My World. E como discos do estilo chamam a atenção pelas baladas, temos a bela At the Same Side, que nos remete a grupos como Blackmore's Night, além das excelentes atuações de Daniel e da convidada Bárbara Wegher.
Um disco que cravará seu lugar nos corações dos fãs e que no mínimo despertará a curiosidade em bangers de cabeça aberta.
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