O estado da Paraíba é sinônino de representatividade, seja pelo seu povo acolhedor, pelo simpático time do Treze e por possuir bandas históricas como Nephastus e Medicine Death.
Justamente da terra dos potiguares que vem o Ode Insone, que ao contrário das bandas acima, privilegia uma música climática e melancólica.
Tiago Monteiro (vocal), Mad Ferreira (guitarra), Lucas Souza (guitarra), Victor Laudelino (baixo) e George Alexandria (bateria) soltaram em 2018 o álbum Relógio, que apesar do clima soturno e lentão, não fica preso ao passado e apresenta uma música renovada, cativante e cheia de surpresas.
Numa espécie de mix, com elementos do gothic rock, black e death metal, oferece ao ouvinte agradáveis minutos de boa música.
Variedade que dá as caras logo na faixa de abertura, Perfume Negro, que começa com piano, depois ganha peso, clima arrastado e vocais que alternam momentos limpos, ríspidos e guturais.
Plumeria Rubra é mais climática, enquanto Folhas de Outono é aquele som que gruda, começando como uma balada e depois ganhando novos elementos.
Outra coisa bem sacada no som dos caras, fica por conta das guitarras. Alternando riffs e solos dignos de nota, roubam a cena em Relógio e Versos de Dor.
O álbum se encerra com Ode Insone, que apresenta mais surpresas. Mostrando toda a versatilidade do quinteto, com passagens que vão do black ao power melódico, em especial na bateria.
Uma grata surpresa nordestina, que está trabalhando no próximo lançamento, o álbum Origem da Agonia, previsto para este ano.
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