Um verdadeiro tributo aos fãs de metal tradicional é a receita vencedora do Hellish War
Por João Messias Jr.
Numa cena que é rodeada por bandas de mentira, audiência (likes) falsa e intolerância com o próximo é de aplaudir bandas que mandam um foda-se para essas tendências e mantém o foco na música.
Só por esse motivo, Wine of Gods novo disco de estúdio do Hellish War, merece ser ouvido. Seis anos após o excelente Keep it Hellish, Bil Martins (vocal), Vulcano (guitarra), Daniel Job (guitarra), JR (baixo) e Daniel Person (batera), soltam um novo trabalho que mantém o alto nível musical.
Logo nos primeiros segundos da faixa título, sacamos o que virá pela frente, metal tradicional raiz, recheado de um ótimo trampo de guitarras (talvez o melhor da banda), cozinha consistente e um vocal que conduz com maestria o clima do disco.
Wine of Gods já possui alguns clássicos como Falcon, dona de uma linha pra lá de empolgante e a variada Devin.
Outros exemplos ficam por conta das excelentes Dawn of the Brave e House in the Hill, que evidenciam que Bil está mais do que entrosado com o grupo.
A épica/melódica Paradox Empire e
a poderosa Warbringer, que conta com a participação de Chris Boltendahl (Grave Digger) são outros pontos altos do disquinho.
Que possui outros atrativos, como a bela qualidade sonora, cuja mixagem/masterização ficaram por conta de Ricardo Piccoli, além da capa feita por Eduardo Burato, que é fiel ao som do grupo.
Tudo embalado num belo digipack que recebeu um projeto gráfico feito por Juh Leidl (Freesome) e que cairá nas graças dos apreciadores do produto físico.
Wine of Gods é daqueles disquinhos que merecem aquele ritual dos saudosistas/fiéis: comprar o produto físico, tirar o CD e botar pra rolar.
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