Por João Messias Jr.
Hugo Golon é um nome conhecido na cena extrema. Conhecido por figurar/ter figurado em inúmeros projetos do metal como Blasthrash, Heritage, Flageladör), o músico tem no Cemitério o seu projeto solo, que desde então soltou dois trabalhos, Cemitério (2014) e Oãxiac Odéz (2016), que será o nosso papo de hoje.
Para quem segue o músico, o Cemitério segue uma linha mais rispida e crua, com inspiração no death/thrash "old school" e filmes de terror (sacaram o título?), que se por um lado não apresenta novidades, possui o elemento mais importante num disco de metal: energia.
Elemento que dá as caras logo na intro/instrumental Olhos da Morte e Tara Diabólica. Já Ela Voltou (Pra Levar Sua Alma) possui pique thrash, com solos "slayerizados" inclusive.
Além do material próprio, temos belas versões para Damien (Taurus) e Incubus (Vulcano). O fim tétrico de Faces da Morte dá numeros finais ao disquinho, cuja missão é fazer nós, camisas pretas bater a cabeça continuamente.
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