3 de janeiro de 2020

REFERÊNCIAS CLÁSSICAS

Influências do heavy/thrash moldam a sonoridade de Damnøcracy


Por João Messias Jr.

As misturas no rock sempre geraram bandas e músicas interessantes e com isso, acaba angariando gente jovem na parada, gerando mais mistura.

Os trintões e quarentões irão se lembrar da fusão do thrash com o metal tradicional, que gerou clássicos como Rust in Peace (Megadeth), The Ritual (Testament) e Twisted Into Form (Forbidden), trabalhos que ao mesmo tempo que mostraram sua habitual qualidade, evidenciou a busca por algo novo.

Esse é o sentimento que temos ao ouvir Damnøcracy, debut da galera do Sick Damnation. JV Landi (vocal), Junior Sagster (guitarra), Lucas Pelarin (guitarra), Paulo Pedraza (baixo) e Thiago Rosa (bateria),  mostram que entendem muito bem do riscado e claro que os fãs do estilo se deliciarão com os riffs técnicos e melódicos regados a vozes carregadas de dramaticidade.

O álbum já começa dando as cartas com a energética Visceral Hunger e a trampadíssima Craving For Illusion, que mostra que momentos de brilho da cozinha.

Criativos, os caras não deixam a peteca cair e mostram um canto gregoriano muito bem encaixado em Next Cure e um show do vocal em Grey Skies.

Porém, o ápice fica por conta de Devil's Hostage 24/7. Não apenas por contar com Vitor Rodrigues (Victorizer, ex-Voodoopriest e Torture Squad), mas por mostrar a facilidade dos caras em fundir peso e melodia, além de ter um clipe no mínimo interessante.

Além da música em si, a capa do album feita por Alexandre Jubran bate com a proposta do grupo, além da otima gravação, que permite ouvir com clareza todos os detalhes.

A competência já foi mostrada, só eliminar alguns excessos vocais e instrumentais, ficará perfeito. 

Vale a pena conhecer!

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