Formada por músicos
experientes, quinteto desenvolve sonoridade baseada no Viking Metal com nunaces do metal tradicional
Por João Messias Jr.
Asgard Palace Divulgação |
figuram por grupos como Hate for Revenge, Midnightmare e Decried, o quinteto Arthanus mostra que em pouco tempo (pouco mesmo) estará entre as bandas mais curtidas pelos fãs de metal.
Os caras ficaram três anos lapidando esse EP, que carrega o nome de
Asgard Palace. Pelo material apresentado aqui, essa espera foi mais do que
compensada. Unindo elementos do death, black, thrash e metal tradicional, a
audição desse trabalho, que graças ao peso, soa como um rolo compressor, principalmente
pelos vocais variados de Thiago e as seis cordas de Wotan e Fellipe, que
passeiam pelos estilos citados acima sem fazer feio em nenhum deles, como em
Ode to My Enemies. Ainda sobre essa faixa, ela possui momentos gélidos e
extremos, que lembra muito bandas como Bathory e Venom.
As canções possuem média de cinco minutos e, graças ao talento dos
envolvidos, não soam chatas e não dão aquela vontade de apertar o stop ou o
forward. Já a faixa-título faz uma espécie de apresentação da banda, com
momentos que privilegiam todos os instrumentos, com destaque para a bateria de
Rogério “Quércia” Luque, unindo levadas mais cadenciadas e pesadas, mostram que
para impor respeito não é necessário fazer o estilo “metranca”. Pelo trabalho
apresentado, já faz por merecer estar entre os melhores do país.
Só que o melhor ficou para o fim. Legion of Gods começa com as guitarras
inspiradas no metal tradicional com bases fortes e intensas que soam como
vocais de apoio, remetendo o ouvinte para as batalhas épicas de filmes como
Conan e Coração Valente. Vale avisar que ao vivo o som dos caras ainda é mais
forte e intenso.
Quando esses caras chegarem ao topo, vou sentir muito orgulho de ter
resenhado o até então primeiro trabalho da banda.
www.arthanus.com
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