Quinteto apresenta EP com músicas
que se caracterizam pelo peso e voracidade
Por João Messias Jr.
Black Laguna Divulgação |
Que parada louca o som do Black
Laguna! O quinteto paulista faz uma fusão de diversas vertentes do rock e
metal, com muito peso e espontaneidade. Embora muito bem tocado, não espere por nada bonitinho no som praticado pelos camaradas Ryan Lopez (voz), Fabrício Pereira e Diego
Iastremski (guitarras), Ricardo Bancalero (baixo) e Paulo Hipólito (bateria),
aqui o lance é transpiração e riffs em profusão.
Falando em riffs, o trabalho das
seis cordas é o maior destaque no trabalho, pois os caras além de saberem das
coisas, não ficam pensando em invencionices e lances complexos, apenas deixam o rock rolar, como
na abertura com Inseto Asqueroso, que apresenta uma estrutura mais voltada ao
hard rock, mas com vozes numa linha mais metalcore. A seguinte, Resto do Lixo,
é 100% peso, que une batidas densas e backing vocals que clamam por protesto,
assim como Aqui Jaz o Silêncio, que é dona de um interessante jogo de vozes.
Mesmo com um barulhinho que alegrará os fãs de bebidas maltadas, Velho Beberrão destoa um
pouquinho dos sons acima, mas a vibe sobe novamente com Bem Vindos a WolfCreek,
que tem ótimos solos e riffs que fariam Tony Iommi feliz da vida em saber que
sua missão na música foi cumprida com louvor.
Vou repetir o que disse em uma
resenha há alguns meses, mas aqui é pertinente: seja no palco, no carro ou em
casa, o som do Black Laguna é perfeito para apreciar com sua bebida favorita,
no meu caso, um cafezinho coado na hora.
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