29 de novembro de 2013

BLACK LAGUNA: PERFEITO PARA OS PALCOS

Quinteto apresenta EP com músicas que se caracterizam pelo peso e voracidade

Por João Messias Jr.

Black Laguna
Divulgação
Que parada louca o som do Black Laguna! O quinteto paulista faz uma fusão de diversas vertentes do rock e metal, com muito peso e espontaneidade. Embora muito bem tocado, não espere por nada bonitinho no som praticado pelos camaradas Ryan Lopez (voz), Fabrício Pereira e Diego Iastremski (guitarras), Ricardo Bancalero (baixo) e Paulo Hipólito (bateria), aqui o lance é transpiração e riffs em profusão.

Falando em riffs, o trabalho das seis cordas é o maior destaque no trabalho, pois os caras além de saberem das coisas, não ficam pensando em invencionices e lances complexos, apenas deixam o rock rolar, como na abertura com Inseto Asqueroso, que apresenta uma estrutura mais voltada ao hard rock, mas com vozes numa linha mais metalcore. A seguinte, Resto do Lixo, é 100% peso, que une batidas densas e backing vocals que clamam por protesto, assim como Aqui Jaz o Silêncio, que é dona de um interessante jogo de vozes.

Mesmo com um barulhinho que alegrará os fãs de bebidas maltadas, Velho Beberrão destoa um pouquinho dos sons acima, mas a vibe sobe novamente com Bem Vindos a WolfCreek, que tem ótimos solos e riffs que fariam Tony Iommi feliz da vida em saber que sua missão na música foi cumprida com louvor.

Vou repetir o que disse em uma resenha há alguns meses, mas aqui é pertinente: seja no palco, no carro ou em casa, o som do Black Laguna é perfeito para apreciar com sua bebida favorita, no meu caso, um cafezinho coado na hora.

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