Quarteto apresenta no EP “Engraved” um trabalho consistente embalado
com ótimas músicas e excelente produção
Por João Messias Jr.
Engraved Divulgação |
Quem está há tempos neste mundo de resenhas e entrevistas percebe de
forma imediata as intenções das bandas ao lançarem seus trabalhos. Então
aparecem bandas que quer apenas se divertir, outras que querem fazer um bom
trabalho e outras que fazem questão de serem lembradas através dos anos. Essa é
a impressão quando pegamos e ouvimos “Engraved”, EP da banda paulista
Attrachta.
O quarteto formado por Marcos de Canha (voz), Ricardo Oliveira
(guitarra), Guilherme Momesso (baixo) e Humberto Zambrin (bateria) lançou o
disquinho num caprichado digipack, que possui uma bela capa e um belo trabalho
que harmoniza bem as cores, além de um
encarte com fotos . Só ficaram devendo as letras, pois o som do quarteto PEDE
que tenham letras no encarte.
Só que nada valeria se o som não convencesse se o som não fosse bom,
mas aí entra outro trunfo da banda. Transitando entre o hard e o heavy com um
vocal diferenciado, com um timbre entre Dio , Tony Martin e um pouco do saudoso
Ray Gillen (Badlands).
Das quatro faixas, as que chamam mais atenção de primeira são “The
Choice”, que possui um vídeo muito legal e “Beggining”, cujo trabalho de voz
soa como um diálogo entre a banda e ouvinte, evidenciando as influências
setentistas do quarteto.
Em tempos de música digital e descartável, ainda temos grupos que
buscam deixar uma boa impressão aos ouvintes, com uma apresentação impecável e
música bem feita. Coisa de quem quer ser lembrado através dos anos...e nós
agradecemos é claro!
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