Quinteto
curitibano aponta novos caminhos para o estilo sem descaracterizá-lo
Por
João Messias Jr.
Phoenix Divulgação |
Não
sabemos se esta foi a intenção, mas o quinteto formado por Marco Lacerda (voz),
Bruno Quimelli (guitarra), Francisco Kozel (guitarra), Gustavo Andrade (baixo)
e Leandro Zonato (bateria) buscou fazer como a ave mitológica: pegar um estilo
saturado e agregar novos elementos e dessa forma, fazendo com que o mesmo
renasça e com novas possibilidades.
“Scars”,
faixa que abre o trabalho, já aponta o caminho que os curitibanos resolveram
traçar, além de um vídeo que derruba alguns conceitos em relação a grupos mais tradicionais. Combinando guitarras bem timbradas e bateria que esbarra no thrash, cativa o ouvinte, fazendo com que ele queira saber o que vem pela frente. “Inner
Fight” já é mais lenta e melódica, sem abrir mão do peso, além de ser dona de
um ótimo refrão. O pique inicial do trabalho retorna com “Phoenix”, que vem
acompanhada de andamentos mais quebrados (algo impensável anos atrás) e vocais
na medida certa.
Mas
o melhor fica para o fim. “From Darkness” e “Unbreakable”, que usam e abusam
dos solos, melodias, passagens pesadas e vocalizações marcantes, em especial a primeira, que tem tudo para ser uma das faixas mais pedidas nos shows. Além do bom gosto das canções, o trabalho vem embalado numa excelente
produção e trabalho gráfico muito bonito.
Ao
lado de grupos como Scelerata e Almah, o Fire Shadow tem tudo para num futuro
próximo ser lembrado como um dos expoentes de um movimento de vanguarda do metal nacional.
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