Após
um álbum bem sucedido, grupo passa pelas incertezas das mudanças de formação
Por
João Messias Jr.
Wildness Within Divulgação |
Coisas que acontecem apenas na música...quando determinada banda passa por todas
as etapas de produção, lapidação e finalização das canções. Daí lançam um
excelente trabalho, se vêem impedidos de promove-lo,
devido a mudanças de formação. Mais uma
vez a história prega uma peça com o grupo Red In White. De Florianópolis, o até
pouco tempo quarteto fez logo no primeiro álbum full o que muitos grupos de
hard rock tentam, mas batem na trave: apresentarem maturidade e malícia nos
momentos certos, além de uma dose de peso nas guitarras.
As
características descritas acima aparecem logo na primeira trinca. “Wildness
Within”, “Like A Bullet” e “Chainsaw” já fazem valer a aquisição do álbum.
Fazendo uma alusão com o estilo que o grupo toca, as outras faixas são como
aquela mulher gata que faz um strip-tease, deixa sempre um gosto de quero
mais, como em “Deep in the Fire” (inspirada em grupos como Ratt e Winger), os
solos de “Desperate Dreams” e “Ashes & Fears”.
Só
que o melhor ficou para o fim. “Vendetta” (para quem foi destinada?), que
mostra um lado que deve ser evidenciado em futuros trabalhos: andamentos
quebrados com muito virtuosismo das guitarras, que somados soam como uma trilha
de filmes de ação.
Não
sei se proposital, a capa do grupo nos remete a bandas mais experimentais como o Tool, o
que pode desagradar ou confundir os fãs de hard rock, mas ao passar das
audições acabamos inclusive conectando a arte as músicas.
Vamos
torcer para que os remanescentes Daniel Scarr (guitarra) e Felipe Martinez
(bateria) encontrem os músicos certos para seguirem com o trabalho, que pelo
foi apresentado aqui, NÃO MERECE parar.
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