24 de julho de 2019

UM PASSEIO PELAS ESCOLAS DO METAL



Coesão musical e criatividade são a receita musical de Hellscrew

Por João Messias Jr.

Esse universo de resenhas nos reserva cada coisa. De trabalhos faltando cuidado e lapidação até grupos prontos para novos vôos, nunca sabemos em que vez chegará cada uma dessas verdades.

Hoje o material que chegou em minhas mãos foi o primeiro trampo da banda Hellskitchen, chamado Hellscrew. E os caras souberam mandar bem o recado.

Flertando com o metal, grunge, stoner e sem se prender a nenhum deles, Gustavo Palito (vocal/guitarra), Guilherme Mastrandrea (guitarra), Rodrigo Barros (baixo) e Guilherme Azizi (bateria) nos faz recordar que o rock é transgressor, ou seja, livre de regras e cartilhas.

Falando das canções, as que se destacam de primeira são Keep Running (um stoner repleto de feeling), 29112013 (baita heavy/rock) , os vocais de Hellbound e a cheia de 'punch', Public Enemy.

Além das músicas, temos um material muito bem produzido com uma capa que retrata bem a proposta do grupo.

A única ressalva fica por conta da saideira do disco, We Are the Hellscrew, que soa espontânea demais em relação ao restante do material, porém, trata-se de uma banda competente, principalmente por botar pimenta nas coisas, numa cena repleta de "receita de bolo".

The way it is!

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