Doomwitness, novo trabalho
da banda apresenta fidelidade ao estilo, com peso, morbidez e climas macabros
Por
João Messias Jr.
Doomwitness Divulgação |
Mudanças
de formação sempre dão aquela dor de cabeça numa banda. Os paranaenses do
Imperious Malevolence também foram vítimas desses perrengues. Depois
da saída do guitarrista Mano, o baixista/vocalista RafaHell também seguiu o
mesmo caminho.
Coube ao baterista Antonio Death reformular ao grupo e nessa
tarefa se saiu bem, pois Danmented (guitarra e backing vocals) e Alex W.A.
(baixo e voz) não apenas mantiveram o poder de fogo do grupo, como deram aquele
toque a mais que abrilhanta todo o trabalho.
Musicalmente
a banda manteve o estilo, que é aquele death metal com um pique da Flórida, só
que trampadíssimo (principalmente a guitarra e a bateria) e a favor da música, como
na abertura com Rot in Peace, Doomwitness e os andamentos thrash de
Antigenesis.
Outras
novidades que podem ser ouvidas /sentidas são os climas mórbidos dos teclados,
feitos aqui por Alex e Antonio, que aparecem por quase todas as faixas e dão um
diferencial no som,que graças á esses climas beiram o doom metal, além da sincronia dos jogos de vozes, que proporcionam uma
audição prazerosa em Nihilisticon e Priests of Pestilence.
O
final, com Seek for Mephisto reúne todas as características ditas acima e faz
desse disco uma aquisição obrigatória aos fãs de música extrema. Se é o melhor disco da banda, só o tempo dirá, mas o importante é que a banda mostrou que está ainda mais forte e que se depender das músicas daqui, pode chegar ao ápice de sua carreira.
Uma tradição do estilo são as capas lindas e cheias de detalhes, mas a de Doomwitness não é apenas linda, e sim uma das mais representativas do death metal mundial. A arte, a cargo de Anderson L.A. (Natureza Morta) reflete em suas nuances de cores e detalhes todo o clima denso e desesperador que se encontra no som do trio.
Os paulistas tiveram a oportunidade de assistir o trio em ação na abertura para o Nile, realizada no mês de dezembro. Infelizmente não pude estar presente, então é cruzar os dedos e torcer para aparecerem na terra da garoa de novo!
Uma tradição do estilo são as capas lindas e cheias de detalhes, mas a de Doomwitness não é apenas linda, e sim uma das mais representativas do death metal mundial. A arte, a cargo de Anderson L.A. (Natureza Morta) reflete em suas nuances de cores e detalhes todo o clima denso e desesperador que se encontra no som do trio.
Os paulistas tiveram a oportunidade de assistir o trio em ação na abertura para o Nile, realizada no mês de dezembro. Infelizmente não pude estar presente, então é cruzar os dedos e torcer para aparecerem na terra da garoa de novo!
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