Oriundo do Rio Grande
do Sul apresenta em seu primeiro trabalho uma mescla de power metal e thrash com
toques progressivos de forma equilibrada
Por
João Messias Jr.
Epidemic Salvation Divulgação |
Quem
olha a capa do EP Epidemic Salvation do quinteto gaúcho Netherbound, pode
pensar que se trata de uma banda death ou mesmo splatter.
Felizmente, sem
desmerecer os estilos citados, o quinteto formado por Rafael Prado (voz),
Somberlain (guitarra), Raul Xenofonte (guitarra), Luis Guilherme Tegel (baixo, que já deixou o grupo)
e Caue Otto (bateria) une referências do thrash, power metal e prog e conseguem
em seu primeiro trabalho um equilíbrio de peso, rispidez e melodia, além de
tudo aqui estar bem gravado e balanceado.
Mas,
vamos às canções do disquinho. Após a intro, The Questioning, The Awakening
reforça as impressões ditas acima e chama a atenção pela variedade dos vocais,
que alternam momentos agressivos (em algumas partes quase death metal) e em
outras, mais melódico, que lembra o grande Leandro Caçoilo (Seventh Seal). New
Horizons vai mais para o thrash, e vai agradar aos fãs de grupos como
Forbidden, principalmente pelo que fizeram no início da década de 90. Through
the Nether lembra as baladas thrash, com instrumental pesado e vocais na mesma
sintonia, mas que conforme sua audição vai ficando mais agressiva.
O
trabalho chega ao fim com Future Comes Cruel, apesar de começar cadenciada,
ganha passagens thrash, inclusive com solos “vespas loucas”, riffs inspirados e
vocais que lembram grupos como Annihilator, além de passar a impressão que deve
ser muito legal nos palcos.
A
rapaziada se saiu muito bem neste primeiro trabalho. Basta não se acomodarem
que serão um dos grandes nomes da cena gaúcha muito em breve.
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