1 de agosto de 2019

DÁ GOSTO DE OUVIR (E VER)



Quinteto usa da criatividade para fugir da mesmice em seu primeiro disco

Por João Messias Jr.

Já foi dito em diversas resenhas do blog que não basta tocar bem e ter um bom disco na mão para se destacar no underground.

Como num trabalho de gestão, é necessário criar alternativas e diferenciais para que o seu trabalho se mostre atrativo.

E o pessoal do Sudakah entendeu direitinho. Sergio Ogres (vocal), Christian Rentsch (guitarra), Ricardo Quattrucci (baixo) e Edu Garcia (bateria, que só gravou o disco), se utilizaram de táticas no minimo interessantes.

Começando da parte gráfica, cuja capa é do tamanho de um compacto de vinil, acompanhada de pôster e encarte detalhadíssimos.

Na parte musical, temos uma gravação primorosa, a cargo de Marcello Pompeu (Korzus) e músicas que passeiam pelo groove metal, thrash e stoner. 

Tudo cantado em espanhol, o que dá um molho especial aos sons. Prisionero é lenta e ganha passagens peso pesado, enquanto No Soy e Corazon Muerto são mais cadenciadas.

Ratas del Infierno e Brasil Muerto são mais voltadas para o mosh enquanto Espectro começa brutal e recebe contornos minimalistas bem sacados.

Se ainda não se convenceu, escute Prisionero e Sicario, que contam com as participações do já citado Pompeu e Luca Bretone (Crossfear).

Fodástico e criativo!


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