Por João Messias Jr.
Já foi dito em diversas resenhas do blog que não basta tocar bem e ter um bom disco na mão para se destacar no underground.
Como num trabalho de gestão, é necessário criar alternativas e diferenciais para que o seu trabalho se mostre atrativo.
E o pessoal do Sudakah entendeu direitinho. Sergio Ogres (vocal), Christian Rentsch (guitarra), Ricardo Quattrucci (baixo) e Edu Garcia (bateria, que só gravou o disco), se utilizaram de táticas no minimo interessantes.
Começando da parte gráfica, cuja capa é do tamanho de um compacto de vinil, acompanhada de pôster e encarte detalhadíssimos.
Na parte musical, temos uma gravação primorosa, a cargo de Marcello Pompeu (Korzus) e músicas que passeiam pelo groove metal, thrash e stoner.
Tudo cantado em espanhol, o que dá um molho especial aos sons. Prisionero é lenta e ganha passagens peso pesado, enquanto No Soy e Corazon Muerto são mais cadenciadas.
Ratas del Infierno e Brasil Muerto são mais voltadas para o mosh enquanto Espectro começa brutal e recebe contornos minimalistas bem sacados.
Se ainda não se convenceu, escute Prisionero e Sicario, que contam com as participações do já citado Pompeu e Luca Bretone (Crossfear).
Fodástico e criativo!
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