São doze anos com o New Horizons, tempo que me dedico produzindo conteúdo e esse período foi marcado por muitas alegrias e surpresas, assim como tristezas e decepções.
Com essa gama de sensações e sabores, é natural que algumas pausas aconteceram no meio do processo, sendo que a de 2018 foi a mais longa delas.
Eis que, após mais de um ano sem produzir nada, mais precisamente no dia 5/7/2019, tivemos a primeira resenha e até o dia de hoje foram 26 matérias, entre análise de discos e shows. Isso sem contar as colaborações para outros veículos. O que não deixa de ser fantástico.
Em contrapartida, vejo algo que me fez (e ainda faz) pensar bastante. A "cultura dos likes". Banda e público implorando para que curtam/compartilhem suas publicações e caso isso não ocorra, começam os textões nas linhas do tempo nas redes sociais, dizendo que ninguém faz nada pela cena e por aí vai.
Entendo o pessoal de bandas/agências/sites/blogs que buscam levar o negócio de forma profisional, mas em muitos casos o menos é mais. Pra que ter muitos seguidores, se a maioria não acompanha seu trampo?
É melhor dez caras de uma página de 100 curtir seu trampo do que cinco curtirem uma de mil. Temos de entender que a melhor forma de divulgar seu trampo é fazê-lo bem feito, com paixão, entrega e profissionalismo. Sem esperar algo em troca.
Dessa forma as pessoas comprarão seu material, assistirão às suas transmissões e lerão o conteúdo oferecido.
Há muitas horas que sinto falta daqueles românticos do rock, que compravam um disco ou revista, e ia no brother para compartilhar o material. Diferente dessas bandas/veículos que querem ser famosos sem tocar/assistirem shows em lugares pequenos.
Rapaziada, menos likes e mais amor, vamos valorizar a música que tanto amamos com paixão, menos mimimi e mais conhecimento de causa.
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